Tema livre
Por: Rosana Tibúrcio
No mês de março, do dia 12 ao dia 16 trabalhei para uma cliente que já havia me procurado e que não pude atender. Nesse primeiro contato, ela queria que eu ajustasse um TCC que tinha retornado do orientador. Apesar de eu não poder pegar o trabalho, não sei porque cargas d'água simpatizei com C*. e, mesmo não pegando o trabalho, em resposta ao e-mail dela eu dei uma série de orientações que poderiam melhorar aquele TCC.
Bom, o trabalho foi e voltou com outras colocações do orientador. Foi aí que C. me procurou, de novo, e foi aí que eu trabalhei para ela nessa semana de março. Uma semana pesada, muito pesada pra mim. Vontade de trabalhar era mínima, de sumir do mapa era máxima. Mesmo assim peguei a tarefa.
No último dia de trabalho, na sexta-feira, C. veio aqui para pegar material e para complementarmos uma ou outra coisa do dito. Na hora de me pagar ela, do nada, me pagou a mais porque viu que o babado foi mais complicado do que prevíamos. E do nada, (quer dizer, não do nada, porque como disse, eu não estava bem) eu dei uma crise de choro perto dessa moça. E ela, muita fofa, me acalmou, conversou comigo e, quando foi embora, me deixou melhor.
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De tempos em tempos eu pensava em C. e rezava para ela e a agradecia, mentalmente, pelo cuidado para comigo, naquele dia.
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Terça-feira agora, dia 24 de abril, eu não trabalhei na parte da manhã na senzala intelectual; fiquei na doméstica fazendo aquela fedaputagem toda: lavando roupa, garagem, passando pano na casa... sascoisa. Micro desligado o tempo inteiro. Assisti, pelo rádio, como faço todo dia, ao programa do Padre Reginaldo e fiz minha novena, rezei pra família toda e para todos daqui do Guaraná e, rezei também, para meus clientes mais cuti cuti, principalmente para C.
Comecei meu almoço e, do nada, parei, exatamente às 11h19min, e mandei uma mensagem para C. dizendo que naquele dia eu havia pensado muito dela, que tinha rezado e que nunca esqueceria o carinho dela para comigo (nunca havia feito isso). Deu um tempinho ela me respondeu, toda lindinha dizendo que eu não tinha nada que agradecer e que ela havia aprendido muito comigo.
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Laurinha chegou e ligou o micro; almoçamos, ela foi embora e me deixou arrumando a cozinha.
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Às 14h40min eu abri página de e-mails e havia no meio de todos um de C. e, no "assunto", estava escrito: "notícia boa". Achei bonitinho e pensei rapidinho: ela tá comentando o meu sms. Fui vendo cada um dos e-mails numa boa e quando cheguei no dela tinha só escrito que ela havia sido aprovada, que me agradecia por tudo que eu havia ensinado e ajustado no trabalho e contando que havia marcado a data da apresentação. Mais nada! Achei meio estranho, não batia com os sms.
Nuquiquando eu olhei a hora do e-mail... quase caí pra trás: 11h05min., ou seja, ela me mandou o e-mail bem na hora que eu mais estava lembrando dela, porque foi bem após o final da novena. Apesar de ter pensado em todo mundo, foi dela que mais me lembrei. Tanto que mandei o sms.
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Aí eu mandei outro sms começando: para tudo e perguntando se quando ela me mandou o tal e-mail ela já havia recebido a minha mensagem (sei lá, pode ser que tivesse um desajuste nas horas). Ela respondeu que não, que pensou que eu mandei a mensagem porque havia recebido o e-mail... que...
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FIM!!
Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, porque nas quintas tem diário de uma louca e ó... bom lerem tudo porque eu sou pe-ri-go-sa.
*Descaradamente vou copiar a ideia de Silmara, do blog, que coloca a primeira letra do nome de quem ela quer falar, em suas crônicas. E não vou pagar direitos autorais, não. Numvô!!!
Eu acredito nisso de lei da atração.
ResponderExcluirPor vezes já estava pensando em alguém quando fui surpreendido por uma sms, ligação ou até mesmo visita.
ResponderExcluirDá pra levar isso pra várias coisas da vida, não somente pessoas, pensando e atraindo sucesso, saúde e alegria nos nossos dias.
ResponderExcluirSem falar que a gente acaba abismado quando algo relativo ao que estávamos pensando acontece na mesma hora.
ResponderExcluirIsso pra mim é mais do que coincidência.
A Elenita Rodrigues chama essas situações inusitadas e felizes de "Serendipidades". Eu também gosto da expressão e passei a usá-la depois que conheci.
ResponderExcluirÉ o nome do blog dela. Ou era? Eu acho estranha, gosto menos.
ResponderExcluirEu tenho isso de intuição num grau como esse do post.
Mas é muiiiiiiito, muito mesmo.
Na maioria das vezes é com quem eu gosto muito. Com o Genis eu sempre tive porrada disso.
Taffa, uma vez eu 'ouvi' uma frase de Genis e, em seguida, ele me ligou e disse a mesma frase. MORRI!!! rs
ResponderExcluir:O
ResponderExcluirUma vez eu senti o cheiro do meu ex. E isso foi do nada enquanto eu estava saindo de um supermercado. Não sei porque eu apressei o passo pra chegar em casa rápido e quando dobrei a esquina do meu prédio ele estava no portão tocando o meu interfone.
ResponderExcluir~mistérios~
ResponderExcluirFazia tempo que não comentava por aqui, mas podem ter certeza que sempre estive acompanhando os textos. E cá entre nós, lei da atração é o que há!
ResponderExcluirMainha Mãe Diná!
ResponderExcluirFala que isso já aconteceu com a gente se não fico com ciúmes.
ResponderExcluir(Pois é: ando numa fase meio ciumenta... rs)
Que texto lindo e história incrivel. Adoro quando isso acontece. Dá uma felcidade inexplicavel né?
ResponderExcluirBom final de semana para todos!!!
Bjos