terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A sorte lançada

Tema: baralho ou tabuleiro?
Por Rafael Freitas

Sempre escolhia o pino vermelho. Acreditava que lhe trazia sorte. Assim como aquela maneira estranha de jogar os dados, fechando-os nas mãos em concha e dando um leve assopro antes de arremessá-los. Bobagens. Que sempre davam certo.

A vida se parece mesmo com um desses jogos de tabuleiro, concluía. Há dias de sorte, em que avançava várias casas em direção à chegada. Outros em que retrocedia, mas sempre os considerava um aprendizado. Só não gostava daqueles dias em que perdia a vez, vendo a vida passar sem que pudesse se mover. Ainda assim jogava sem medo.

Nos tabuleiros, só aprendera a ganhar. Sabia quando arriscar. Sabia blefar. E com a estratégia única de se divertir.

Até que a vida lhe deu um xeque-mate: sorte no jogo, azar no amor. Talvez fosse a hora de aprender a ganhar e a perder.

Ele pagou pra ver.

10 comentários:

  1. ♪ ... Se você lembrar, se quiser jogar... Me liga, me liga!

    ResponderExcluir
  2. Ui, medAAAAA! Eu não vi o comentário da Laurinha. O trem tava aberto aqui...

    ResponderExcluir
  3. Vou ter que chamar a A ninha pra postar, vai ser o jeito.

    ResponderExcluir
  4. Um texto ótimo para se pensar ein...

    Bem num dia que eu to precisando pensar nisso...

    A Aninha vai aparecer na quinta??? Vou aguardar!!!

    Bjos para todos e um lindo dia!

    ResponderExcluir
  5. Pensar em jogos do amor ou da vida, Karina??? rs

    ResponderExcluir
  6. Só o post do Rafa sem foto! É isso mesmo produção???

    Tem que ver issaê!

    ResponderExcluir

Sinta-se em casa. Sente-se conosco,tome um guaraná e comente o que você quiser e depois, aguente!!! hihihi