sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sobre carnaval, chuva, motivação, êticétêraêtál.


Pois então, minha gente, hoje tem um tal de tema livre ou um tal de papo de carnaval e eu não sei sobre o que escrever.
Meus últimos carnavais não tem tido nada de carnaval do tipo fazer o que você não tem coragem de fazer durante o resto do ano, como disse meu amigo para mim, ontem. Porque faço mais coisa errada durante os outros 360 dias do ano do que nessa época, acho que tenho algum problema. [heh faço coisa errada]
No mais, nos três últimos eu dancei na chuva e posso garantir: não tem sensação melhor. Parece que estando com quem a gente gosta, debaixo daqueles pingos todos, pulando, cantando [coisas idiotas às vezes] dá uma sensação de poderio, sei lá. Parece que temos domínio maior sobre nossas vidas e a liberdade total do tipo de quando dizemos o quanto queremos essa tal liberdade (frasehorrivelmentecacofonicaefeia, mals ae). É como se fosse o ritual de desprendimento, “lavação” do que ficou pra trás, do que era ruim e agora... foi embora com a chuva. E pronto. Começa tudo de novo... É claro, porque nada é perfeito, não é mesmo minha gente?
Inclusive considerando que eu nunca dei nem um selinho no chuvisco e esse, meus caros, é meu sonho: beijo na chuva.
[Mamãe me perdoa, mas sou sua filha, tão pudica quanto!]
Enfim, estou com cólica, lendo A menina que roubava livros, querendo férias, DESMOTIVADA e sem vontade de escrever,
Foi mal aí se eu sou sincera debaixo de chuva e mesmo adorando a sexta-feira minha.


ps.: I Love vocês, ainda assim. Ok?
LaurinhaReis.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Arrumação

Por Rosana Tibúrcio

Arrumação pra mim tem sinônimo de limpeza, desprendimento, capricho, atualidade e, sobretudo, motivação.
Meio que falava com Laurinha sobre isso ontem. Isso de motivação que nos leva à organização. Mas hoje quero frisar mais a questão da “arrumação”.
Por quê? Porque arrumação começa com a letra a e vou aqui também seguir um alfabeto – como fiz no Outras Trilhas – em semanas de tema livre, só nas semanas de tema livre, meus amores. Sosseguem, nem vou colocar aquela coisa cafona de lá: a de arrumação; b de besteira...e todo o alfabeto. Não, aqui eu já vou de cara na palavra.
Por que digo isso? Porque minha cabeça é desarrumada, e não consigo ser direta no que digo, preciso dar minhas voltas pra chegar onde pretendo. Minhas trilhas são cheias de trilhinhas (hahaha podre).
Mas ontem quando vi as meninas arrumando duas gavetas nojentas (não minhas, bom ressaltar) que existem ali na copa eu pensei nisso de limpeza, desprendimento, capricho, atualidade e motivação.
Não ando muito motivada pra arrumar minhas coisas. Nas férias de janeiro até dei uma ajeitada nos meus armários daqui do micro, onde guardo os materiais dos livros personalizados e os “pacotinhos” de meus trabalhos acadêmicos. Cada pacotinho representa um trabalho; cada grupo de pacote, uma temática; cada prateleira ou parte da prateleira uma disciplina. Aos olhos dos outros pode ser que meu armário (esse aí da foto) não esteja arrumado, mas pra mim está.

um dos armários que arrumei - o central - digamos assim...rs
Essa impressão de desarrumação eu consigo identificar qual é: falta de capricho.
Eu sempre fui organizada, e quando motivada, bem mais... mas não sou uma pessoa caprichosa. Observem nesta foto, por exemplo, que as coisinhas não estão assim, 'milimetradamente' arrumadinhas. Isso eu não consigo.
Admiro, aplaudo e morro de inveejaaaa, mas nunca consegui ser como meu ex-marido e minha sogra são: extremamente caprichosos em suas arrumações.
Mas as minhas organizadas são limpinhas. É, quando arrumo, limpo tudo... da poeira aos pedacinhos inúteis de papéis. Nesse aspecto, “pedacinhos inúteis de papéis”, eu reforço dois itens que julgo essenciais pra uma boa arrumação: a atualidade e o desprendimento.
Nem sempre, pelo menos pra mim, é fácil jogar fora alguma coisa que me remete a lembranças, saudades... (sim, na senzala intelectual também rola disso, pois eu lido com gentes), mas quando me desfaço de algo des’atualizado’, eu me sinto leve, limpa, arrumada.
Quero muito readquirir motivação pra arrumar infinitos armários daqui de casa, principalmente, os lá do meu quarto. Só Jesus na causa, o que é aquilo de bagunça, minhas gentes??? Um caos!!!
E não tem disso de falta de tempo, de cansaço e 455 mil desculpas que arranjo pra justificar tanta coisa fora do eixo, o que me falta mesmo é motivação e ponto.
Quando conseguir, vou ajeitar tudinho por lá e depois de toda a minha arrumação tiro fotinhos pra vocês babarem de inveja de mim: a: Rosaninha-arranjada-desprendida-limpinha-atualizada-caprichosa(?)-motivada-mulher-das-quintas.
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Uma linda quinta-feira pra todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há necessidade de pegar um paninho, achar motivação, limpar e deixar coisas arrumadas nas casas e cabeças de todos...
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Todo mundo muda, até bermuda ...




Gostaria de ter vivido nos anos 30, 40 e 50 para aproveitar com “glamour”, todas as marchinhas de carnaval, como por exemplo: O teu cabelo não nega (dos Irmãos Valença e Lamartine Babo /1932); Mamãe eu quero (Jararaca e Vicente Paiva / 1937), Allah-la-ô, (Haroldo Lobo e Antônio Nássara / 1941).
Não que eu não goste das músicas de hoje, que também são bastante animadas, é que “as de antigamente” me fazem rir, não por achar engraçado, por achar graça mesmo. Graça na letra, na melodia e até mesmo no meu balançar quando as escuto e começo a dançar. Mas tem uma coisa, acho que se vivesse naquela época não me acabaria de tanto dançar. Pode ser que seria mais contida, sei lá.

Lembro-me de quando era mais nova, devia ter uns 10 anos, ficava na casa da Silvinha (minha amiga de infância) e esperava a hora das escolas de samba passarem na televisão, ou melhor, na Globo, acredito que ela sempre teve esse poder $$$ pra passar os desfiles.
Silvinha e eu dançávamos bastante e torcíamos pra Beija-Flor. Não posso dizer o real motivo de torcer pra essa escola, porque realmente não me lembro. Pode ser que seja simpatia pelo nome.

Depois, com o passar dos anos, bom ... tive um blackout dessa fase, porque não me lembro como eram meus carnavais. Não posso me lembrar mesmo, porque nem saia de casa. Essa era a fase que estava doentinha.(melhor dizer assim, pra amenizar um pouco).

Depois dos 18 anos, passei a frequentar o carnaval de rua da minha cidade. Era muito bom, até participei de um bloco. Só não me lembro o nome, mas me lembro da camiseta azul e das escritas brancas. Éramos 10 integrantes. Mas parecíamos 100 pessoas, afinal de contas divertíamos pra essa quantidade.

Anos se passaram e o carnaval de rua da minha cidade começou a ficar perigoso, tcham tcham tcham tcham, até uma facada eu vi um “colega de rua” levar. Meu Deus, que cena horrível. Desde então, passei a frequentar o carnaval do clube, onde a elite proliferava o local. É bom, ver gente bonita, bem vestida e até mesmo cheirosa, não faz mal a ninguém, aliás, faz bem até demais.

Nesse meio tempo, confesso, tive vontade de ir para o carnaval de Olinda (dançar frevo), no carnaval de Porto Seguro, Salvador e Diamantina (beijar muito na boca). Mas não deu.

Hoje em pleno século 21 posso dizer: Não gosto de carnaval. Primeiramente, detesto ver as escolas desfilarem na televisão. Aném, num dô conta disso naum.
E também não gosto dos carnavais de clubes, de ruas. Curto mesmo é ficar em casa com os amigos e com a família.

PAUSA.

Esse ano, é esse ano de 2009, sai de Brasília e vim pra Patos de Minas, passar o carnaval com a família. Mas os ventos (Diogo e Pop´s) me levaram para cidade vizinha - Lagoa Formosa - e fui parar no carnaval de rua da cidade. Bom, bom, bom não estava não, mas tava bom. Dancei bastante, beijei e ri de muita coisa.
Não satisfeito, o vento me levou pra lá no outro dia (Laura, Nayara e CIA), aí eu me acabei legal. A chuva começou e não me fiz de rogada, pulei carnaval de 9 da noite até umas 3 da manhã na CHUVA. Fiz xixi na calça de rir. (2 vezes) e beijei de novo e passei frio e me acabei.
É ... COISAS ACONTECEM.
AFINAL, TODO MUNDO MUDA, ATÉ BERMUDA.

É ISSO AÍ MINHAS GENTES. O CARNAVAL FAZ COISAS. heheheheheh
Nina Reis


terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Alô meu povo! Olha o folião aí, genteee!!!


Terça-feira de carnaval.
O dia está cinza claro e quase não se pode distinguir os contornos das nuvens pesadas.

Tem um clima diferente neste ano: vitrines enfeitadas com máscaras toscas, serpentinas e confetes, plumas desplumadas de idosas. Tudo muito criativo!
Não pude me refugiar como nos anos anteriores graças (graças?!) ao trabalho, que também me roubará a tarde deste dia de festa, alegria e cores. Logo, nada de almoço ou churrasco com amigos.

Eu não gosto de carnaval. Ninguém acredita quando eu falo. Deve ser por eu ser espatifado, gostar de dançar ou estar sempre animado. Vai ver eu gesticulo muito ao falar, gestos que lembram uma coreografia de axé, quem sabe. Tudo bem, eu ainda não fui a uma noite de carnaval de salão. Depois que for, aí sim vou poder afirmar categoricamente que não ligo pra essa festa ou então vou pagar a língua por todas as vezes que me manifestei apático à folia (o que é bem provável).

Agora, gosto do Desfile das Escolas de Samba, do Rio, mais exatamente.
Ainda vou desfilar pra Imperatriz ou para a Viradouro!
Queria ter mais know-how, verdade, pra compreender aquela criatividade toda das fantasias, adereços e alegorias. Tipo, inveja da criatividade alheia mesmo. Eles são tão conceituais, não é?! A fantasia é toda dourada e branca, com umas bolas vermelhas em relevo, tem uma capa também e plumas verdes saem dos ombros e do enfeite de cabeça. Você imagina alguma coisa do tipo “Pássaros tropicais”, mas na verdade a ala representa “O apogeu do império inca”. Acho ótimo!

E o samba-enredo (alô, alô correção ortográfica! Como fica isso?)?
Eu já saquei qual é a manha! Eles tem umas frases prontas do tipo “a alegria vai invadir a avenida”, “a nome da escola vai contagiar esse lugar” e aí é só misturar com duas ou três frases daquele tema escolhido e repetir bastante a frase marcante do refrão. É por isso que se tem a impressão de que todos os samba-enredos são iguais! Fica fácil!

Dormi e não assisti muita coisa este ano. Queria ter visto a Portela cantar o amor e a Mocidade Independente homenagear Machado de Assis e Guimarães Rosa. Se bem que depois de ter visto a comissão de frente da Vila Isabel, que homenageou o centenário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, nem precisaria de mais mesmo. Os bailarinos fantasiados de personagens da Comedia del‘arte, figurino preto e branco, empurravam “caixas” que se uniam e formavam um palco para se apresentarem e depois camas para que pudessem dormir e sonhar. Fantástico!

Arlequim, Pierrô e Colombina mais o apoio dos amigos ficando em casa com você, comendo um lanchinho super saudável com muito bacon e um vídeo de risadas podem salvar qualquer carnaval!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

O meu maior legado.


Espero que todos se lembrem que nem sempre muitas palavras carregam consigo muito significado.


No mais, espero que todos se matem para disputar com o que meu vão ficar e daí a gente se encontra noutro mundo.
Beijoscontinuemmeusamigos.




Ps.: Paula, vai te catar!
LaurinhaReis.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Se fosse hoje eu deixaria assim

Por Rosana Tibúrcio
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Então, moçada... trabalhar pra conseguir as coisas, ninguém quer né? Ficar esperando uma herança aqui e outra ali é fácil demais, cambada de gente sem tipo.
Sacaram que eu sou pobre, pobre, pobre, de marré, marré, marré. Eu sou pobre, pobre, pobre, de marré deci??
Mas tudo bem, fazer o quê? Vamos lá.
Ó, se fosse pra hoje e em se tratando da gente aqui: guaranetes e convidetes eu faria assim com o meu legado (sem não antes dar uma surra na Paulinha, né? rs):
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Minhas coleções de cartões, anjinhos e chaveiros eu deixaria para a Laurinha e pra Marina. Já que a Laurinha acha digno, e nunca teve coleção, deixo pra ela a dos cartões e dos chaveiros. A Marina fica com os anjinhos (sem briga, porque eu tô nervosa... e não gosto disso de legado...).
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Meus LPs e compactos eu deixaria para o Rafa e a Heloisa, mais ou menos assim: aqueles LPs mais românticos, com músicas italianas e algumas instrumentais ficariam com a Helô, bem como a série “Musicas Inesquecíveis”. Os outros com o Rafa. De boa.
Dois LPs eu deixaria para minhas filhas. Um dos LPs é o da Gigliola Cinquetti (Dio come te amo), e que tem uma das canções que mais amei ouvir na minha vida que é Non ho l'età – vejam e ouçam, se puderem (momento romântico). O outro LP é o do Doces Bárbaros (não chore, filhote, elas fariam um cópia em CD procê e procê também, Helô, se quiser).
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Meus CDs e DVs seriam distribuídos entre os guaranetes, sem nenhum tipo de atrito, sob a vigilância de Helô, Haline e Jéssica. Se houver qualquer discussão, meninas, podem dividir em três e ficarem com todos... lá lá ri lá lá lá

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Minhas latinhas vazias de creme nivea eu deixaria pra Paulinha pra ela levar pro colégio dela e fazer mil coisas. (filhas, se o Heitor chiar mandem Dedé mudar pra Muza e matriculá-lo por lá).
Ah, por acaso tem alguém aí dizendo: "mas o quê? ela tem latinha vazia de creme nivea?" Vou responder: "Tenho sim, quer encarrar???" (já disse que isso de legado me deixou irritada... rs)
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Meu macaco do Trident eu deixaria pra Jéssica, já que ela gosta de bichinho de pelúcia, ursinhos e blablablás e eu não tenho urso, vai um macaco mesmo...ele é levinho, fofinho e cheirosinho.
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Meu leque que adoro e que ganhei de Silvinha eu deixaria pra Paulinha, pois vi que ela gostou muito dele, quando veio aqui em Patos.

Minhas revistinhas da turma da Mônica eu deixaria pra Rafa e Laurinha; as Nova Escola, pra Paulinha (sei que ela assina, mas é bom o Colégio ter mais de um número); e as Aventuras na História e Veja pra quem mais interessar.
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Minha coleção do Monteiro Lobato daria toda para o Rafa, mas com uma condição: teria que fazer um resumo de cada um dos livros para a Laurinha e a Nina e no final dizer assim pra elas “bem feito, suas ‘imbecilas’ que não quiseram ler os livros que mainha comprou procês.” (promete?)
Meus outros livros das estantes vocês iriam se reunir e fazer uma divisão justa. Só que eu já tenho algumas orientações que devem ser seguidas ou não... rs: os romances seriam escolhidos primeiramente por Paulinha; os de poesia e contos, por Laurinha; os de pintura e arte, por Nina; os infantis por Haline; os eróticos por Jéssica (hehehe exceto o da sentença) e os filosóficos por Helô.
Cala a boca, Rafa, cê já ficou com os do Monteiro Lobato!!!
Sentença: quem brigar vai ficar com só com o “Amor, sexo e erotismo, uma linda edição de 1978” hô hô hô.
Minha máquina fotográfica ficaria com a Nina, nada mais justo, já que foi ela quem me deu. Agora, a bolsinha de guardá-la, ficaria com a Laurinha, pois a Nina não sabe comprar bolsa pra guardar máquina (adoUUro).
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O meu celular ficaria com a Laurinha, que teria que usá-lo, todos os dias SEM RECLAMAR: “seu celular não presta, Rosaninha.”
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Bom, de resto eu deixaria, de boa, a minha conta corrente com meu lindo saldo devedor para que vocês paguem ao Banco com rapidez suficiente pra que o meu nome continue assim: limpinho na praça.
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E as minhas quintas-feiras?? Essas não transmito a ninguém, porque nas quintas... ahhhhh, nas quintas, minhas gentes, há algo diferente no ar, mas é algo que só Rosaninha Tibúrcio aqui tem, mais ninguém. No mínimo eu empresto, porque sou muiiiiiiiiitooooo generosa, e humilde, a propósito (adoro esse "a propósito de Laurinha").
Uma linda quinta a todos vocês!!!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

O meu, o seu, o nosso legado


É, Paulinha tô querendo te ligar, pra xingar também, é claro.
Esse tema tá complexamentecompleto e está me dando uma labirintite textual aguda.
Mas vou lá, eu sou integrante do Guaraná Com Canudinho e encaro esse desafio. Sou brasileira e não desisto nunca!!

Ainda bem que teve um post antes do meu, pra me dar uma luzinha.
Porque caso contrário, estaria empanadamente frita.
Eu tenho em meu nome e no nome da minha irmã a casa lá de Patos (deixando claro que com usufruto da minha mãe).
Deixo a casa pras duas. Mas com uma condição. Que ela seja reformada e que a biblioteca vire um lindo espaço, onde teremos várias mesas e cadeiras, tudo nos tons verde e vermelho. Sabe por quê? Porque lá serão feitas as reuniões com os Guaranetes e Visitetes.
Deixo toda minha coleção de papel de carta pra minha filha ou sobrinha se eu tiver.
Minhas canecas, meus cd´s, meus brincos, colares, sapatos, roupas e meu enxoval, deixo pra quem quiser.

E a minha sabedoria no JOGO DAS PERGUNTAS, levo comigo. hahah precisava dizer isso.

Agora eu queria mesmo era:
O legado do Rafa: acessórios e família.
O legado da Mamita: cds, dvd´s, copo azul e creme nívea.
O legado da Paulinha: pijamas, travesseiros e o Delta.
O legado da Laurinha: roupa (claro que teria que emagrecer 30 kg) e acessórios.
O legado da Jéssica: suas meias coloridas.
O legado da Helô: sua casinha em Bela Vista
O legado da Haline: seus objetos zen.
O legado da Flávia: seu cargo na revista.

E viva os legados.
Beijocas e pipocas pra todos.


Nina Reis

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

De-legado!

(Tinha que ser a Paula! Tinha que ser ideia sem acento daquela louca um tema desses! Vou ligar pra ela, mas nem é pra dizer que ela pode ficar com a minha segunda-feira! É pra xingar por um tema desses mesmo! Eu nem sei quem é esse tal de legado! Aurélio, cadê você? ... Achei: -le.ga.do1 sm. Núncio (ahn?) com missão especial. -le.ga.do2 sm. Valor ou objeto que alguém deixa a outrem em testamento. Nossa, minha gente! Acredito que a Paula tenha usado uma forma bonita de dizer herança? haha Porque, se for, eu não vou ter o que escrever! Eu não tenho nem pra mim, quem dirá pra deixar pra alguém! haha Bom, minha avó disse que a casa onde a gente mora, que ela chama de "prédio", mas que só tem dois andares, é meu, aí as terras, o cafezal, isso fica pros outros dois. Eu me importo tanto com isso! Tanto que vou fazer como aqueles sobrinhos do meu avô, irmãos, que brigaram de faca e nem se falam mais porque uma cerca estava mais pra cá ou mais pra lá fazendo a divisão errada das terras. Isso é ridículo, meu Deus! Não quero nada disso não. Não vou levar nada pro caixão! É... Mas a ideia sem acento é essa mesma: deixar alguma coisa, né?!. haha Melhor eu ficar com o prédio sim. Pode ser também que eu seja afortunado, ganhe na mega, seja descoberto por um caça talentos tudo junto/separado/com hífen super competente, aí acredito que eu tenha coisas pra guardar e dividir. Hum... Tem bastante gente que gosta das minhas roupas, né?! Dependendo do que estiver na moda, podem ficar com meu quarda-roupa que nem sei mais como escreve. Melhor eu escolher bem pra quem deixar... Não quero que nenhuma das minhas estimações seja desrespeitada ou caia na mão de alguém que não as mereça! De certo que vou ter muitos livros também, já que pretendo entrar cada dia mais nessa minha fase leitura, como diz um amigo. Ia ser tão bacana se o meu sobrinho gatinho gostasse também de ler e ficasse com eles! Vou me esforçar pra que ele apanhe esse hábito. Eu tô meio perdido, tô vendo que tô enchendo linguiça sem trema com esse tema. Seria um ótimo presente se pudesse dar minha família e meus amigos verdadeiros pra alguém, já que são o que tenho de mais valioso. E olha que poético: vou deixar um legado de paz e amor. haha Mas como se faz isso na prática? Surgem na minha cachola ideias sem acento de que tudo o que eu fizer acaba sendo um legado, meu jeito de viver, a forma como as pessoas vão se lembrar de mim. Isso não dá pra colocar no papel, quando muito, contar pra uns amigos bem queridos, tomando Guaraná com Canudinho!)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

5 Top's 5


Ah como eu sou da família da labirintituosa [leia-se: Marinete] e eu to MUUUITO ocupada [e mentirosa] esses dias, hoje eu vou só fazer o que eu disse pra ele que ia fazer um dia, que é copiar a sua maravilhosa idéia de TopQualquerCoisa . E como eu ainda sou juvenil no assunto eu vou copiar o ‘assunto’ do Top também. E nada de reclamações, obrigada. Beijostchau.

Top 5 - Espero que um dia lancem
A droga do teletransporte
O método ‘sem pelos para sempre’
O bip para encontrar chaves
As pessoas idiotas pro espaço
E a minha flecha no coração da pessoa certa [...suspiros]

Top 4 - Eu não entendo…
Quem ainda clica em links perigosos de emails desconhecidos.
Porque o mundo ainda é essa bagunça se todo mundo quer paz, no fundo.
A discussão infinita de um assunto se ninguém vai mudar a opinião inicial.
Dizer que gosta de alguém e colocar ela no paredão [hahaha].
O fato de ter idéias para escrever só quando estou quase dormindo nem um pouco a fim de pegar papel, caneta e óculos.

Top 5 - Barulhinhos que irritam
Cebola sendo mastigada
Coceira na garganta
Tic-tac do relógio’
Teclado apanhando
Cachorro bebendo água

Top 5 - Eu prefiro
Toddy a Nescau
Coca a Pepsi
Preto e branco a verde e amarelo
Eu a você
Homem a mulher

Top 5 - Boa pedida pra uma tarde chuvosa
Pegar uma chuva com os amigos
Assistir um filme divertido/romântico
Escrever
Ler
Dormir [hihihihi]
LaurinhaReis.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Tempo de plantar, adubar, regar e colher


Por Rosana Tibúrcio


E eis que a menina realizou seu sonho encantado: ter um Colégio.
Mas estão pensando o quê?
Que ter Colégio é pintar paredes; montar um laboratório e uma cozinha; comprar materiais novos (pedagógicos ou não); ir 355 vezes na Superintendência de Ensino; contratar professores; catalogar os livros (tudo nas normas da ABNT); organizar lista de materiais dos alunos; pagar as contas que chegam a todo instante; fazer matrículas; ouvir as reivindicações e sonhos dos pais dos alunos; participar de intermináveis reuniões e dizer: bom-dia, boa-tarde, meus alunos???
Nãnãninãnão, moçada!!!
Sonho realizado! Mas a realidade que se apresenta é: uma turminha de pequenos que não deixam a Educadora lanchar direito; a vontade de beber guaraná com os amigos e sem tempo pra tal; os e-mails comunitários, mas sem a presença constante de suas tiradas e participações; a ausência dos comentários da melhor comentarista “blogueana” que existe neste mundo netiano e por aí...
Orkut? msn? Papo nos blogs ou ao telefone? Um almoço mais sossegado e o sono dos justos, com a possibilidade de acordar mais tarde no outro dia??? Um sábado ou domingo de folga???
Nãnãninãnão, moçada!!!
No ajuste dos sonhos, a realidade da menina Educadora não é mais tão glamourosa como antes.
Mas ela sabe que não será assim para sempre. Sabemos nós, também.

Simsimsimsimsim, moçada!!!
Há um tempo de plantar, adubar, regar e colher.
Por enquanto a Educadora tem só plantado e adubado. Porém, aos poucos, as sementinhas daqui e dali irão se desenvolver e precisarão só serem regadas.
Aí haverá mais tempo pra menina Educadora cuidar de outras coisas e outros sonhos que gosta e precisa.

Ela então voltará a entrar nesta casa todo dia, como sempre fazia, pois sabe que seu lugar é também aqui, conosco.
Ela sabe ainda que, por ora, só podemos ajudá-la de forma mental e espiritual. Há muito torcemos por nossa Educadora e no tempo de agora, em que ela planta e planta, aduba e aduba, estamos aqui, longe e perto pra acalentá-la e torcer por ela. E depois, quando for tempo de regar, teremos a menina todo dia aqui de novo; e, mais depois ainda, juntos, bem juntinhos, iremos observá-la colhendo tudo que plantou.

Simsimsimsimsim, moçada!!!

Paulinha, estamos sentindo muito sua falta e se pudéssemos plantaríamos e adubaríamos com você, tudo que fosse necessário... mas as circunstâncias não permitem... e ficamos mesmo só na torcida.
Mas promete que quando for famosa e participar do quadro “superação”, dirá que te ajudamos a plantar e adubar??? Uma mentirinha só, vai? O Faustão nem perceberá, ele é mei-tolo-sá!!!

Simsimsimsimsim, diz aí Paulinha!!!

Uma linda quinta-feira a todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje há o desejo de que nossa linda Paulinha tenha sucesso e só sucesso na sua vida e carreira de menina-sonhadora-mulher-educadora-dona-de-colégio-com-alunos-custosos-e-saudosa-dos-seus-amores-guaranetes.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Vem comigo, vem?

Por Nina Reis



Guaranetes e visitetes, me desculpem pela semana passada. Mas foi impossível conectar.
De uma coisa valeu a pena pois, no dia do post não postado, estava na casa da minha amiga Renata que acabara de chegar da Irlanda.
Aproveitei para fazer todas as perguntas, afinal de contas minha curiosidade estava atiçada.
Viajei ao escutá-la.
Sempre senti vontade de conhecer a Europa, mas depois de todo o depoimento da minha amiga, confesso que o desejo aumentou.
Quero percorrer se possível, cada lugarzinho da Europa. Desfrutar de toda maravilha. Tirar fotos, conhecer pessoas diferentes, aproveitando cada minuto da minha viagem.
Aí sim, quando chegar em Veneza, quero que meu relógio pare. Quero esquecer de tudo.
Veneza é a cidade de sonhos, que simboliza o romantismo. Penso, que ao chegar, não conseguirei conter minha emoção (isso é o que diz um *site que visitei), que ainda reforça: "Canais cortados por pontes em arco, gôndolas deslizando em silêncio pelas águas, palácios medievais formam um conjunto sem igual, e transformaram este lugar num sonho".
Esse é o meu, o meu sonho.

No Brasil, tenho muita vontade de conhecer Fernando de Noronha. Nesse dia, Laurinha, Rafa e eu iremos juntos, afinal os 3 relataram ter vontade de conhecer, aí é claro que se vamos os três, Paulinha e mamãe também irão. Será uma festa.
Depois do que escutei no final do ano e do post que minha mãe escreveu, quero conhecer Paraty também. Mas lá faço questão de estar com as pessoas que mais amo.
Então se preparam, até 2010 temos que ir pra Paraty.
Quem vem comigo? Hein?
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Obs.: enquanto a minha viagem não sai, quero gritar pra Paulinha: volte depressa pra tomar um guaraná com a genteeeeeee, Paulinhaaaaaaaaaaaa.
Vem comigo, vem? Saudades e beijocas ocas ocas...

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Tô em dúvida quanto ao título!


Eu sou muito indeciso, sabiam?

Fico horas no supermercado, parado em frente à prateleira, tentando escolher a melhor escova de dente. Penso no preço, no modelo, na cor...

E se pra escolher uma escova é assim, imaginem pra decisões mais importantes?!
Eu piro. Pensamentos a mil, euforia mais medo mais novidade mais ansiedade mais vantagens mais desvantagens mais valores e mais e mais e mais! Um turbilhão dessas coisas e eu me vejo ali, descabelado, gritando, as mãos na cabeça enquanto rodopio no meio do furacão. De repente ele para e eu, sem nem saber como, me vejo tranquilo de novo, num papo ao telefone, em risadas depois de uma tacinha de vinho com amigos, num filme bacana e emocionante. É o momento que incubo tudo o que já pensei e deixo que meu cérebro trabalhe sozinho, sem ter que me empurrar pro tal turbilhão exagerado.

Mas nem era disso que eu queria falar!
Eu queria falar das escolhas, daquela frase clichê: “Você faz suas escolhas e suas escolhas fazem você”. Alguém aí pode se manifestar sobre? Concordam? Parece coerente, às vezes, mas não resolve muito quando você tem uma decisão importante pra tomar, um caminho pra escolher e essa frase fica te martelando.

Nem era sobre isso também, mas quase.
Era sobre as oportunidades que a vida oferece! Isso! A novidade, a mudança, o sentimento de estar vivo! E quando você deixa a oportunidade passar...

Nada!
Vou mandar um recado pra Paula!
Alô, Paulinha! Cadê você?
Os clientes estão reclamando sua falta! Nossa equipe está desfalcada, desmotivada, chateada com seu sumiço, mesmo sabendo que existem motivos.
Volta, ovelha desgarrada, filha desnaturada, sócia ingrata!

Volta que eu te ajudo a resolver qualquer problema, te apóio, te admiro e inté te ofereço muitchos dinhêros! (Desde que não tenha que tomar alguma decisão importante!)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Dos caminhos que eu vou estar percorrendo*.


Ganhei (da Nina), no fim do ano que se passou, um livro: Comer, rezar e amar, de Elizabeth Gilbert. Lendo-o sinto uma vontade imensa de preparar minha mochila e percorrer por todos os caminhos e lugares lindos que ela foi [basicamente são os três I’s: Itália, Índia e Indonésia].
Ao ler aquelas histórias maravilhosas de Elizabeth em seu livro, ou então ao ver as fotos dos meus amigos que vão e vem de intercâmbios e viagens exteriorizadas eu me corroo com aquela tal inveja branca e sinto que está passando da hora de eu fazer o mesmo. Mas cadê a grana e a coragem?
Gente, eu juro que custo a me virar sozinha em minha própria cidade. Se me colocarem em um veículo e me levarem três quadras acima de minha casa eu não sei se sei voltar. Tudo bem, eu sei que eu também não pararia pra chorar (penso), considerando que nas vezes em que pensei estar perdida pude notar que achei graça e tentei encontrar o caminho de volta. Ma estando tão longe de tantas pessoas não sei se seria tão divertido assim.
Sinto vontade, então, de viajar com os amigos e até com a família (família às vezes é um porre, diz aí – isso não é uma indireta para ninguém, juro!) para inúmeros lugares. E na última viagem familiar que fiz (para Brasília, em janeiro) minha prima querida ganhou
essa agenda que avisa até que cor você deve usar no dia, olha que beleza! E nela tem, além dos números do mês, do dia, do ano, da vida e mais mil coisas os lugares para os quais tais números devem viajar..
Considerando que tenho vontade de ir para milhares de lugares como Campos do Jordão, São Paulo, Acre (alguém conhece esse lugar? Meu sonho é falar que fui pra lá. hahaha), Espírito Santo (saber onde minha família linda esteve), Nova York, Amsterdã (pelos mesmos motivos da mamãe), Fernando de Noronha, Maragogi, e toda uma lista infinita, agora adicionei a ela as outras seis cidades que tem na lista do tal do meu número: Rio de Janeiro, Cabo Frio, Porto Alegre, São Luís, Saquarema e São Lourenço.
No Rio de Janeiro eu andaria de bondinho, tiraria aquela foto exclusiva com o Cristo de fundo, passearia pelo Jardim Botânico, Copacabana, Leblon e todas as ruas por onde nasceu e cresceu a Bossa Nova, minha querida.
Em Cabo Frio em iria em todas as mil praias para aproveitar todos os 20 anos, ou quase, que fiquei sem conhecer essa beleza de Deus.
Porto Alegre é no sul, meu sonho de consumo. Queria ter nascido lá, estudado lá, quero me casar lá, morar lá para sempre. Eu fico pensando que lá é quase um universo paralelo, sabe? Sem contar que os lugares ao redor são trechos das músicas do Armandinho, que, foi mal aí, eu ainda gosto muito de ouvir. [Obs.: em Porto Alegre tem a
praia de Ipanema. Certeza que tem altas ligações essas cidades todas aí. Medo.]
São Luís não me agradou muito como opção, mas aí lendo
isso aqui eu fiquei pensando nas tais dunas e sei lá, nem sei se aquilo é de verdade, preciso comprovar!
E Saquarema... meu Deus.. eu já ouvi esse nome em algum lugar mas e daí? Nada que nosso amigo conselheiro Google não resolva ne? E se ele falou que lá é a capital nacional do surf eu é que não vou achar ruim conhecer um fake do elenco de Três irmãs.
Agora São Lourenço... minha irmã disse que vai me levar no Parque das Águas, eu já aceitei e fechou no três. Além disso lá tem Maria Fumaça e feira de artesanato, eu poderia morar por lá também... quem sabe.
O interessante seria eu ir a pelo menos um desses lugares e esse passeio me render boas histórias publicáveis e me fizesse autora de um Best seller como Elizabeth.

Ps.: queria ter uma finalização tipo ‘talecoisa...porque nas quintas....’, acho um charme. [mãe, sou sua fã!]

*ahiushiuasdhiuadhidsuahdsaiuhdsaihgsdaiuhdsiuhdsaiudhsiusdahiusadhjidasuhfiuhaui

LaurinhaReis.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Um caminho que eu traço Para-ty

Por Rosana Tibúrcio
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Sou nascida em Patos de Minas, Minas Gerais, só conheço o Brasil e nunca fui mais longe que no Espírito Santo ou na Bahia (Porto Seguro, mais especificamente).
No Espírito Santo eu morei por quase 7 anos. Conheci várias cidades de lá e morava em Nova Venécia, que era um lugar bem feinho, na época.
Eu adorava aquelas praias bonitas do Estado e dentre as cidades que eu conheci, praianas ou não, a que eu mais amava era São Domingos, onde eu comia o melhor bolinho de bacalhau deste mundo de meu Deus.
Tenho vontade de voltar àquela cidade, ir naquelas lanchonetes lindinhas que havia na Rodovia que passava por lá.
Em lugares fora do Brasil, são poucos o que desejaria conhecer: o Vaticano e Amsterdam.
Acho que só, por ora não me recordo de outro lugar que me chamasse a atenção e me despertasse um desejo de ir até ele.
Vaticano me desperta uma coisa meio sacra e Amsterdam - com aquela porrada de flores em todos os lugares e tudo com umas luzes que convidam ao romance - a libido... (olha o paradoxo aí, minhas gentes).


Agora, no Brasil, além de ter vontade de conhecer o sul – lá pras bandas da terra da nossa lôra mais amada dos blogs (a minha amada Laquinha) – o único lugar que eu gostaria de ir mesmo é Paraty. E se possível quando da Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), que este ano ocorrerá em julho, do dia 1º, numa quarta-feira, ao dia 5, num domingo e homenageará Manuel Bandeira.
De todos os homenageados, desde 2003 quando do primeiro festival, o Bandeira é o escritor que menos conheço.
Imaginem vocês, eu lá em meio às homenagens à Vinícius de Moraes (2003); Guimarães Rosa (2004); Clarice Lispector (2005); Jorge Amado (2006); Nelson Rodrigues (2007) e Machado de Assis (2008)? Eu ia surtar, sobretudo se tivesse assistido as homenagens aos 3 primeiros. Nó...
E se eu não fosse em Paraty no período da FLIP eu não me importaria... queria mesmo era andar naquelas ruas, à tardezinha...de preferência muito bem acompanhada.
Aquilo lá atiça romance, também, é o que me parece.
E penso ainda que em Paraty o ano todo cheira mês de maio...
E é muito provavelmente por isso que tanto sonho em conhecer esse lindo lugar...


Vamos comigo??? Prometo traçar um caminho dos deuses para nós...ou então sigo vocês, pouco importa.
Quero mais é tirar trocentas fotos e ser muito feliz!!
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Uma linda quinta-feira para todos vocês, pois nas quintas há algo diferente no ar e nesta, há roteiros e roteiros de viagem, só escolher o seu e ficar pronta para os flashs

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Roteiro de viagem!

“Não vá a um lugar onde não existe amor, mesmo se lá as nuvens fizerem chover ouro”.

Sempre gostei desta frase. Li em uma agenda há algum tempo atrás e deixei-a copiada num caderno com pensamentos e poemas que gostava. Sempre pensei que fosse de Tagore (escritor, poeta e músico indiano, amigo íntimo de Mahatma Ghandi), mas dele era outro pensamento anotado no mesmo caderninho. É, na verdade, de Kabir, um dos grandes poetas místicos ou santos-poetas da Índia Medieval.
Pra que mesmo esse contexto todo?
Porque desde quando comecei a pensar sobre estes lugares que gostaria de conhecer, lembrava desta frase. E gostei da coincidência de seu autor ser indiano porque um dos lugares que quero conhecer é a Índia.

Essa vontade surgiu em agosto de 2007, quando fui procurar informações sobre o Taj Mahal, o mausoléu-palácio de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita que morreu após dar a luz a seu 14° filho. O palácio foi construído sobre o seu túmulo. É considerado a maior prova de amor do mundo e uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno.

Sempre gostei, também, do estilo das roupas indianas, mas sabia pouco sobre a cultura do lugar, nada além dos nomes Ganesh e Shiva, daquelas imagens de elefantes com mãos ou do Kama Sutra. E vale lembrar que eu tenho um pezinho nessa questão espiritual de incensos e muita curiosidade sobre os deuses indianos.
A novela Global “Caminho das Índias” tem contribuído para que eu visualize mais detalhadamente as cores, as roupas, os costumes, a religião. E só aumentado minha vontade de ir pra lá.
Quem sabe se não me acontece o mesmo que aconteceu a um outro bordamatense : ganhou na loteria e a primeira coisa que fez foi uma viagem pra Índia. Assim que voltou, abriu uma loja de roupas com estilo indiano, a Alpharrabyo, que produz peças bem bonitas.

Quero conhecer a Grécia também, aquelas ilhas todas, o azul que não se sabe o que é mar e o que é céu, como vi nas fotos de um amigo que esteve lá. E a Itália, passear de gôndola em Veneza, pra ser bem exato.

Mas antes pretendo conhecer mais do Brasil. Não sou o mais patriota de todos, mas amo ter nascido aqui e saber que, mesmo que não possua condições financeiras para tanto, tenho maravilhas da nossa geografia para vislumbrar.
Por exemplo, Fernando de Noronha, que é coisa de sonho mesmo. Quando eu vejo imagens, vídeos daquelas águas tão azuis, das piscinas naturais, eu quase surto! Como pode existir uma coisa tão bonita?

Na lista ainda estão Jericoacoara (que irei com meu amigo Leo Saraiva), O Rio de Janeiro que continua lindo (Pão de Açúcar, Cristo Redentor e andar de bondinho), Paraty – RJ com aquela arquitetura típica do Brasil colonial, Ouro Preto de Aleijadinho, sua esculturas, seus morros e igrejas lindas.

Ah! Em breve irei pra Escarpas do Lago, um condomínio de luxo na cidade de Capitólio, aqui em Minas mesmo, nas margens da Lagoa de Furnas. Meus irmãos já foram e se não me levarem da próxima vez, ficarei deveras ofendido. Quero ir pra Porto Alegre, ver umas pessoas bem queridas e pra São Tomé das Letras, ver o sol nascer em cima de uma pedra falando com bruxas e gnomos.

E prometo trazer várias lembrancinhas, suvenirs, camisetas com a frase peculiar "Estive em Fernando e Noronha e lembrei-me de você!" e desenhos de golfinhos, chaveiros, casinhas feitas de pedra.
É só lembrar dos amigos, do Guaraná, pra garantir que haja amor em todos os lugares que for!
E se lá não tiver, reparto o que tenho aqui dentro!

Beijo do Rafa!