terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Vou dar a volta no mundo, eu vou*

Tema: Passagens compradas
Por Rafael Freitas

Uma das coisas que peço, quando rezo, é que eu não morra sem que meus olhos tenham visto certas coisas em certos lugares. Não, não, fotos não servem: quero estar lá, caminhar, tocar, sentir os cheiros e os sabores. Ver com os cinco sentidos.

Pode ser que eu comece por Paraty. Andaremos, as garotas deste blog e eu, por aquelas estreitas ruas de pedra, apreciando a arquitetura colonial, tirando fotos no tempo, deslumbrados de azul. Provavelmente nossa viagem será nos dias da FLIP, Festa Literária Internacional de Paraty, porque paixão pouca é bobagem.

Depois, um sonho antigo: Fernando de Noronha. Acredito que esse sonho tenha começado quando criança ou adolescente, quando vi na tevê (Globo Reporter? rs) alguém mergulhando em uma das piscinas naturais, cercado de peixes amarelos. Quero. E aquela vista dos Dois Irmãos e da Baía dos Porcos? Eu chego lá.

Das viagens internacionais, o sonho antigo é a Grécia: berço do teatro, da filosofia, da pedagogia e da política. Atenas, Santorini, Mykonos... Há algum tempo atrás, vendo fotos de um amigo que esteve lá, comentei do azul que não se sabe onde é céu e onde é mar. Se não acredita, dá um Google!

E vamos para Paris. Além de todo o contexto artístico, do Louvre e da típica selfie com a Torre Eiffel, quero conhecer os lugares onde foram gravadas as cenas do meu filme preferido: O fabuloso destino de Amélie Poulain. Tomar um café no Café des Le Deux Moulins, no bairro Montmartre, e jogar pedras no Canal Saint Martin. E já que estaria por ali mesmo, vamos ao Moulin Rouge (outro filme preferido, rs).

Último destino: Índia. A vontade de conhecer esse país surgiu em 2007, quando pesquisava sobre o Taj-Mahal. Que coisa linda, gente. Não é à toa que foi considerado uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. A cultura indiana também me atrai: as cores, as roupas, a religiosidade. Mas, como já sabemos, também rola muita pobreza... No final do ano passado, tive o prazer de conhecer um fotógrafo indiano, DennyDaniel, que mora no Nepal mas estava visitando a avó da sua esposa, e batemos um papo. Enchi o cara de perguntas, claro. Qualquer dia lhe farei uma visita.

Difícil selecionar apenas cinco lugares desse mundão de meu Deus, não é mesmo? Ainda mais morando num país de tantas belezas, tanto nordeste, tantas cidades históricas mineiras. E o Sul. O SUL DEVE SER LINDO! E CAVERNAS! AQUELAS DE ÁGUAS CRISTALINAS E RAIOS DE SOL ENTRANDO PElAS CAVIDADES. E TRANCOSO? E MACHU PICCHU? E AMÉRICA LATINA INTEIRA?


Pois é. Oremos.


* Da canção Crença e fé, Daniela Mercury.


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Para mim, para ty*

Passagens compradas
Por: Rosana Tibúrcio
 
só pegar as malas e ir... Bora??
De tudo que já vi na vida o mar é o que tem de mais lindo. O encontro do céu com o mar é outra coisa a parte, mais lindo que o mais lindo do mar.

Tive a sorte de viver, por mais de seis anos, numa cidade próxima a algumas cidades litorâneas do Espírito Santo. Nesse período vivi feliz andando naquelas praias olhando para beleza do mar por muitas e muitas vezes.

Aí vim novamente para Patos e voltei à praia poucas vezes; nenhuma delas foi como a que sonhei estar.

Eu amo livros e o cheiro que os livros novos têm. Ruelas e casinhas coloridas são de uma simplicidade que me emociona. Um verdadeiro cenário para milhões de fotos. Isso tudo, aliado ao mar só me dá vontade de ir ao lugar dos meus sonhos. Participar da Festa Literária Internacional de Paraty nem que seja para comprar um só livrinho... ahhh eu vou para lá. Assim espero!

Em 2015, praticamente de passagens compradas, Rafa, Marina, Laurinha e eu íamos à Paraty, mas algo deu erradão. Iremos ainda, nós quatro. 

Agora é assim: sempre quando me deito para pensar na vida fico olhando esse meu quadro, que sei lá de onde é a paisagem, e me vejo no mar de Paraty. Vamos?

Complementando, a pedidos, o post de quinta e listando mais quatro lugares que gostaria de ir.

Pra fora do país tenho muita vontade de Nova York e Veneza.

Na primeira, pasmem, ouvindo New York, New York bastantão de Sinatra a Cauby Peixoto. Acho aquelas ruas maravilhosas e apesar do terror de 11 de setembro tenho a impressão que andar naquela cidade deve ser encantador. Não quero táxi, carro, nada disso, quero andar a pé por lá.

Veneza pede um par, né? Então... caçar meu velhinho pra ir lá rapidim. As gôndolas? Só botar reparo mesmo, porque num quero andar nelas não. Muitas fotos e contemplação.

No Brasil eu vou de simplicidade. Quero ir para o sul de Minas Gerais com um pouso mais demorado na Bordinha. Tenho muita vontade de ir à São Lourenço e aí mato dois coelhos com uma cajadada só, minhas gentes, realizo um sonho de anos e vejo família do filhote, como da comidinha da mamãe Edna e ando na rua principal que tem uns banquinhos, ouvi dizer.

Prontinho, tô de passagens compradas pra Paraty, São Lourenço, Borda da Mata, Nova York e Veneza. Tá bão procês??? Vamos??


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há registro de um sonho.

*não resisti à breguice desse ty hihihi

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Cofres ativados

Tema: Passagens compradas
Por: Nina Reis




Desde que me entendo por gente, tenho o sonho de conhecer Curitiba. Quero indicações de bons hotéis, bons restaurantes e lindos pontos turísticos. Pode ser viagem de um final de semana, o tempo é o de menos, quero apenas realizar esse sonho de menina.

Chegará o dia em que as passagens estarão compradas, poltronas escolhidas, pousada reservada e nós quatro aproveitaremos no mínimo uma semana em Paraty. O tempo pode ser maior, porém menos que uma semana não valerá a pena, levando em consideração que estaremos realizando o sonho da Rosaninha. Iremos mãe, logo logo iremos.

Escolherei uma época de friozinho, decidiremos todo roteiro e lá estarei novamente no Sul, dessa vez com o namorado, visitando Gramado e Canela. Quero conhecer as cafeterias, experimentar diversos chocolates e fazer um passeio pra lá de romântico.  

Perguntei pra ele ontem (o namorado), onde ele me levaria (em uma viagem), ele disse Havaí, borá pra lá então? Mas dessa vez nada de frio, borá tirar todos os agasalhos da mala e comprar roupas de banho com lindas estampas, shorts, bermudas, chinelos e muito muito protetor solar.

Alguém deve estar perguntando se não penso em sair do Brasil, penso, penso sim. Alguém embarca comigo para o Japão? Vontade demais de conhecer aquele cantinho, encontrar pessoas com olhinhos mais puxadinhos que os meus e desfrutar de toda tecnologia que esse “universo” oferece.

Pronto!


Cofres ativados.
Hora de juntar todas as moedas e quem sabe o ano de 2017 será o começo de tudo isso.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

É pra lá que eu vou*

Tema: Passagens compradas
Por Laura Reis



O primeiro destino dessa viagem (de aparentemente vários meses – acompanhe a seguir) é a nossa querida e nacional Paraty. Afinal, sonho da minha mãe, é meu sonho também, né mores? E vamos combinar, essa viagem tem tudo pra ser família, pra ser Guaraná com Canudinho. Além de visitar umas praias e bem lindas, a gente vai se irritar um pouco com as tais ruas complicadas de andar, mas tudo pela alegria da lembrança do check-in alcançado, do ar fresco, das histórias.

Depois, vou dar um pulo com os migos em Fernando de Noronha, porque, vamos combinar, né? Parece que qualquer registro que se faça nesse lugar, fica mais lindo do que “na vida real” e nós merecemos esses registros de sol se pondo, sol nascendo, água do mar vindo, água do mar indo.

Para terminar o passeio nacional e para começar a me derreter só de pensar, é em Gramado que passarei uns dias românticos em parques temáticos, com chocolates e flores flutuando e todo aquele clima de amor, pra me preparar para a próxima viagem. Ai que lindeza. Seria um sonho? Aparentemente sim.

E o próximo passeio é o nosso amado e batido tour europeu. Eu sei lá você, mas me parece impossível (para aquelas pessoas que nunca o fizeram) alguém não ter um mínimo de curiosidade, gente.. Ou apenas vontade louca de tirar aquelas fotos topíssimas com a torre Eiffel, a nossa miga pirâmide do Louvre ou a Pisa, sei lá, passear ali perto do Big Ben ou mergulhar no mundo de Gaudí em Barcelona, ah... não é possível que alguém não queira. Eu quero.

Para finalizar esse ano inteiro de viagens, eu iria correndo pra Califórnia. É só ver alguma das minhas amigas (blogueiras, ricas, lindas e famosas) descendo ali que eu já me tremo toda de vontade de fazer parte daqueles registros lindos de Los Angeles, São Francisco, Santa Monica. Imagina correr (não imagina, porque eu mesma não corro) por aquelas praias, perto daqueles corredores de coqueiros ou por aqueles parques fofos, com aquele céu azul de fundo, nossa nossa. Sem contar que temos nosso melhor filme mais amado do mundo cuja tradução é apenas “As Patricinhas de Beverly Hills” na minha lista Top-1-filme-que-sempre-amei. Ele apenas previa o futuro meu e das migas. Vem gente!


E claro, né? Como boa taurina que sou, não quero perrengue em nenhum desses destinos, por favor. Que em cada um, haja uma acomodação à minha altura e restaurantes incríveis para que eu descubra como é aplicar o pecado da gula e da preguiça em outras terras que não as minhas (porque, sim, sou cheia de posses. E vontades.).


Ps.: conhece algum desses destinos e tem provas para me dizer que tô um pouco louca? Aguardo notícias.
Ps2.: falei alguma bobagem geográfica? Me perdoe (e me conte o que foi, por favor).
Ps3.: se interessou por alguma viagem? Me manda um scrap.


*hahahahahahahahah nunca mais vou parar de rir

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Meio a meio

Tema livre
Por: Rosana Tibúrcio
 
arrumei motivo pra postar essa foto que adoro
.A sensação de cabelos lavados na volta do dia é algo muito maravilhoso.

.Coisa que trava é treva: micro, celular, trânsito, gente.

.Adoro virar o travesseiro no meio da noite pra encostar o rosto no lado friinho.

.Não gosto de quem não gosta de quem tem manias.

.Amo gente que tem manias.

.Pavor de ler ou ouvir particípio errado; sinto arrepios com tinha chego, tinha trago et cetera e tal

.Comer um pedacim de cada coisinha do prato na última garfada é a glória.

.Pegar na mão de alguém de quem não sei hábitos de higiene me dá nojinho.

.Nada melhor do que ouvir casos de família sem ser de brigas... ou até, dependendo.

.Tenho instintos assassinos com quem conversa apertando meu braço.


Uma linda quinta-feira pra vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há equilíbrio: um trem mais ou menos; um trem bão pra compensar.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Vamos falar de hoje

Tema: Livre
Por: Nina Reis





Quarta-feira excelente é aquela que você tem consulta com o melhor oftalmo do mundo.
Tem conversa boa, risadas e almoço delícia com o namorado.
Tem surpresa de chocolate da paciente, ex-vizinha e amiga Érika.
Tem duas horinhas de descanso e depois uma correria gostosa no trabalho. Aquela correria sem pausa para lanchar, esticar as pernas e nem sequer ler mensagens no whatsapp. Aquela correria que chega ao final do dia, você está com o corpo destruído, mas uma felicidade enorme de dever cumprido.
Quarta-feira excelente é aquela, aliás, é essa, que no final do final do dia, você está aqui terminando seu post, que provavelmente não terá nem muito nexo, nem pouco rsrs, mas a felicidade enorme continua aqui, de dever cumprimo e uma quarta pra lá de especial.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Menininha do meu coração *

Tema: Livre
Por Rafael Freitas


Quando criança, queria muito ter uma irmã. E que se chamasse Aline.

Mas minha mãe voltou da maternidade com mais um moleque. Ela conta que quando chegou em casa, não acreditei que era um menino e pedi a ela que desembrulhasse as fraldas do bebê para que eu conferisse. E que fiquei bravo, sem falar com ela por alguns dias por não ter me dado uma Aline, mas um Hugo.

Hugo Luiz, o caçula, vai ser papai por esses dias. Anda mais ansioso que a esposa e jura que não vai passar nem na porta do hospital no dia do parto.

Quando ele me ligou para dar a notícia da gravidez, acordei assustado: passávamos por dias difíceis com a perda recente do nosso irmão mais velho. Era quase uma hora, ele havia chegado do trabalho havia pouco e minha cunhada o esperava para dar a notícia. E assim fui o primeiro a saber: uma alegria que precisava ser dividida, urgente.

Como se não bastasse a alegria de ser tio, me escolheram para ser o padrinho. Mesmo conscientes daquele ditado popular que diz que afilhados ou afilhadas puxam para seus padrinhos e madrinhas. E olha que minha fama na família não é das melhores. risos

E como se não bastasse a alegria de ser tio e padrinho, vem chegando aí uma menina: a Sarah.

As paredes do quarto já foram pintadas; fizemos almofadas floridas, ursinhos e enfeites com seu nome e seu lindo significado: princesa. Agora é só esperar para sentir seus dedinhos apertando o meu indicador e a vontade de morder seus pezinhos.

Dizem as más línguas que vou emperiquitar demais a menina, de tantos mimos e enfeites. Talvez. Só posso garantir que amor não vai faltar.


* Da música Valsa para uma menininha, de Vinícius de Moraes e Toquinho.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Não posso esperar tanto tempo assim

Tema livre
Por Laura Reis



Foram dias conturbados e tudo o que eu queria eram algumas horas do fim de semana para fazer uma faxina completa.

Uma playlist aleatória e eu juntei tudo. Fotos, cartas, livros, bilhetes, passagens, papéis, tudo. Enchi todos os 30 litros daquele saco preto que levei logo para fora.

Respirei fundo.

Foi só fechar a porta, aliviada, que nossa música começou a tocar e eu, agoniada, pensei imediatamente em buscar tudo de volta.

Abri a porta e dei o primeiro passo, mas o novo vizinho do lado trombou em mim, por querer chegar antes que o caminhão passasse.

Rimos muito, ele se desculpou e, enquanto continuava sua corrida, eu pensei: é hora de dar oportunidade a um novo velho amor ainda e sempre.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Cara a cara

Tema: quem te inspira
Por: Rosana Tibúrcio
Aqui com a maravilhosa Hebe no "De Frente com Gabi" 


Cinco motivos para amar e me inspirar em Marília Gabriela Baston de Toledo Cochrane; a sua, a minha, a nossa Gabi Gabriela.

1. Ele era bacana quando conheci, depois demonstrou ser outra pessoa, uma entrevistada disse. E Gabi argumenta que não é bem por aí, que todo mundo é um pacote de defeitos e um pacote de qualidades, que não há como separar isso de ninguém, que nós precisamos aprender a lidar com essas características e saber qual o pacote do outro tem mais valor pra nós.
Essa entrevista do extinto Cara a Cara, cujo entrevistado não me recordo quem foi, teve um grande valor no meu aprendizado de mãe, amiga de mim mesma e de meus amigos e conselheira. Sempre quando posso tento entender que todos carregam esses dois pacotes e que não há essa de: gosto de fulano, só que se ele não tivesse esse defeito... não... não, meu bem, mude sua postura... não há ninguém sem defeitos e se você gosta, gosta, apesar de...

2. Se alguém não me quiser mais eu sofro um dia e arranco aquela pessoa do meu coração e penso: por que gostar de quem afirma não gostar de mim? Não há motivo maior que esse para eu tirar aquela pessoa do meu coração e minha vida.
Algo que ouvi dela também, várias vezes, em várias entrevistas e que carrego comigo como lição de vida. Boa parte dessas afirmações de Gabi consegui aplicar para minha vida amorosa adultona: se fulano afirmava que não gostava mais de mim, bingo... motivão pra eu deixar de gostar. Porém, a parte de arrancar do coração num dia apenas, conseguia muito não, demora um tempo maior... mas aconselho sempre: um dia, gentes.

3. O instagram de Gabi é uma aula de história, filosofia, vida, arte, bom humor e bom gosto. Cada legenda dessa mulher é algo para ler e apreender. Recomendo!

4. Os 555 mil óculos de Gabi. Aquilo é um sonho pra quem, como eu, usa óculos uma vida inteira. Sempre quis, nunca terei hihihi

5. Ela pegou Reynaldo Gianecchini por uns sete anos, minhas gentes. Terminaram um casamento e se amam até hoje, como amigos. E se respeitam. O Gianecchini, cês tão entendendo? Só esse item vale minha inspiração por ela; vale meu post, né non?


Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há uma dica: que cada um se inspire em alguém admirável, alguém que faz bem, seja esse bem por meio de ato, palavra, música, fotos et cetera e tal... 


quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Uma vida de plurais

Tema: Quem te inspira
Por: Nina Reis




Definitivamente esse texto jamais seria singular. Minha vida não é singular.
Minha vida é rodeada de plurais, rodeada de carinhos, escolhas, ideias e principalmente pessoas. Pessoas que amo, que admiro e é claro, pessoas que me inspiram.

Paixão por contos, por datas e principalmente por detalhes.
Minha vida não seria a mesma, se não parasse inúmeras vezes para ouvir os casos bem datados e detalhados contados por meu avô Baltazar. Definitivamente, sou assim.

Amor por música, por piadinhas sarcásticas e zelo pelas pessoas que amo, sem sequer medir esforço.
Minha vida não seria a mesma se não fosse o exemplo do meu tio Caio Tibúrcio. Me enxergo nele, inúmeras vezes.

Adoração pela minha família e contem comigo para o que der e vier.
Aprendi e aprendo cada dia mais com a tia Nelma. Guerreira, mãe, esposa, tia e amiga. 
Minha vida,não seria a mesma sem o seu exemplo.

Paixão pelo meu trabalho, pelas coisas que faço e sim, sou muito bem humorada.
Minha vida não seria a mesma, se Rosaninha, minha mãe, não fizesse parte dela.  Me ensinou e me ensina até hoje, a ter força, coragem e a ser mais leve.

Amor pela arte, pela rádio e pelos amigos que a vida me deu ao longo desses anos.
Minha vida não seria a mesma, se não fosse o exemplo grandioso da minha tia Denise. Não importa se minha saúde estará ou não 100%, o importante é amar o que se faz e correr atrás mesmo nas dificuldades.

Amor pela discrição, pela zoação e por jogos enigmáticos.
Minha vida não seria a mesma se não fosse o meu tio César. Lamento apenas o fato do nosso convívio não ser maior e poder assim, ter mais inspirações.

Paixão trabalho (sim, pela segunda vez), tenho paixão também pela minha casa e ter a discrição como minha maior qualidade. (uhum, ela novamente)
Minha vida não seria a mesma sem o exemplo do meu pai, José Rubens (Dedé). Batalhador, leal, lindão e gente boa demais. Meu pai né? Rsrsr

Amor, muito amor pela inteligência, pelo sorriso, pela beleza, pela sabedoria e pelo abraço bem apertado.
Laurinha, Ana Clara e Heitor, se vocês não existissem, minha vida jamais seria a mesma. 

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

A estranha mania de ter fé na vida *

Tema: Quem me inspira
Por Rafael Freitas


Você conhece a Maria Antônia?
Ela também atende por Dona Antônia, ou Tonha ou Nega para os mais íntimos.

Talvez você tenha ouvido falar da sua comida gostosa. Ou do melhor brigadeiro que você poderá experimentar na vida. Eu a apresento como "minha mãe de Pouso Alegre".

Nos conhecemos há quinze anos. Ela é a mãe do André, o Arrocha, que conheci na faculdade e se tornou um dos meus melhores amigos. Na primeira vez que me viu, eu ia em direção à sua casa, andando pelo meio da rua e acenando para ela, que estava na calçada. Eu usava um tênis vermelho. E ela me achou esquisito. Tendo conhecido o caminho, não deixei de frequentar sua casa nunca mais.

Eu já não era o amigo do Arrocha, mas da família inteira. Passei a ser apresentado como "o filho da Borda". E fomos construindo nossa amizade com muita conversa.

Houve um tempo em que o Arrocha trabalhava até tarde nas sextas-feiras e ficávamos esperando-o chegar. Era nosso momento para falar sobre banalidades ou confidências. Coisas da infância e tudo o que ela aprendeu em Três Pontas com a dona Odete, os doces de goiaba nos caixotes de madeira, o vestido verde bordado. Coisas da vida de casada, de mãe, os dias de aperto, de desespero, da doença do esposo, o Seu Vicente. Quantas vezes a vi preparar a sopa dele com tanta preocupação e carinho. Coisas de uma integridade ímpar.

E aí vem o ensinamento: a casa podia estar caindo, o coração apertado, mas como ela mesma diz: _ Eu tava no salto.

Nos sábados de manhã, ela liga o rádio na estação que é "100% sertaneja". Rimos das letras esquisitas ou dançamos no meio da cozinha. Quando sentamos na sala, um em cada poltrona, ameaço que vou lhe fazer cócegas. Às vezes não fico só na ameaça. Ela assusta, fica brava, e eu a aperto bastante, com calor e tudo.

São quinze anos partilhando conquistas e sofrendo as perdas. Em ambos os casos, era só olhar para o lado que estávamos ali, um pelo outro. E diante de tudo, do que presenciei ou soube nas nossas confidências, olhando a família incrível que ela criou, vendo-a ali irritada com o cabelo que não ficou bom no último corte, planejando alguma coisa que quer fazer na casa ou desfilando uma roupa nova para mostrar como ficou, concluo: tem que ser muito forte para ter alegria depois de ter passado por tanta coisa nessa vida.

Não tem dor no joelho que a derrube. A peteca não cai. Se você não a conhece, saiba que seu nome completo é Maria Antônia Inácia de Souza Rocha. Rocha é o sobrenome de casada. Mas, olha: lhe cai muito bem.


* Da canção Maria Maria, de Milton Nascimento.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Nosso Jack

Tema: Quem me inspira 
Por Laura Reis



Tô assistindo This is us, né gente? E é sobre uma família bem linda: um casal que tem três filhos e cada qual tem suas questões, suas dores, seus cois.

Aí o pai, nosso grande e amado Milo Ventimiglia (oi Google) com seu corpinho sarado, seu bigode old school e sua carinha de Jess sem vergonha tem sido, claramente, um bom exemplo para se inspirar nessa vida. Sei lá, parece que até quando ele não faz o certo, depois a gente vê que ele tirou uma lição.

Jack (nome de seu personagem) basicamente: ama muito a esposa, de modo a claramente desejá-la com aquele barrigão contendo três pessoas dentro; se comove com o assunto família; convence o médico de que não, não é hora de pensar nos possíveis problemas e sim no dia especial que, por sinal, é seu aniversário; segue as tradições da família da mulher; explica pro filho que também é a primeira vez dele nessa onda de pai e filho e que, por mais esse motivo, ambos tem que ter muita paciência nessa caminhada; pede desculpas quando falha; é fraco e quer resolver os problemas no bar enquanto a mulher se descabela em casa mas, depois de ouvir um sermão dela, entende e assume que, sim, ela está certíssima; e aí sabe pedir perdão; cochila com três crianças sobre o colo; dá um jeito quando uma data especial pode se tornar uma péssima lembrança; dá um jeito quando o dia de uma das criança tá uma bosta utilizando-se da tal imaginação fantasiosa; faz flexões além da meta pra provar pra si, pro filho, pra esposa e pra todo mundo que está ali pra apoiar o garoto em qualquer situação, mesmo não sendo exatamente parte daquele time.

Ai gente.. eu estou só no nono episódio de, não sei, dezesseis da primeira temporada e pode ser que eu me apaixone ainda mais por ele. Ou não. Enquanto isso vou nutrindo esse amor e me preparando para chorar um bocado ainda.
Aguardo os lencinhos na minha caixa postal. Obrigada pela atenção.

Ps.: assistÃO!!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Caldim de quê?

Tema: um episódio da infância
Por: Rosana Tibúrcio
 
Jamais apreciaria isso naquele tempo. Quem diria!!!

Todo dia a mesma coisa: maior sofrimento no almoço e janta. Café da manhã sim, com pão assado no forno e manteiga e um copo de leite com nescau. Dos deuses!
Mas almoço era aquela coisa de arroz, feijão, carne, verdura, legume. Demais pra mim a magrela e sem apetite da vida.
Era meu pai que servia nossos pratos e um dia ele me perguntou item por item o que eu queria e, a cada pergunta, respondia com um não.
Aí o pai resolveu arriscar: pelo menos um caldinho, Rosana.
E eu: tá bom, põe caldim de farofa então...

Uma linda quinta-feira pra todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há um dispositivo pra usar e relembrar fatos da infância. De preferência os mais engraçadinhos ou felizes. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Teve excelente

Tema: Um episódio da infância
Por: Nina Reis




projetando meu ensaio fotográfico, para 1988

Pode ser que aquela *fita cassete facilite a minha lembrança.
Foi em 1988, na cidade de Nova Venécia – ES, no clube da A.A.B.B.
Era tudo cor de rosa, mesa, embrulhos dos bombons e até minha roupa.
Completava meus sete anos e tive a festa de aniversário, mais linda desse mundo.
Inesquecível!
Parte da família estava lá. Estavam também, meus amigos de infância de Patos de Minas, meus amigos da cidade, os colegas da minha mãe , os colegas do meu pai. 
Teve música, dança da cadeira, lembrancinhas para os convidados, desfile, show de calouros, ensaio fotográfico e muita diversão. Teve excelente.
Teria sim, a mesma festa, hoje, amanhã e sempre. Com um pouco menos de rosa.

*passamos toda gravação para o dvd .. tá comigo mãe, devolvo em breve.