sábado, 31 de agosto de 2013

ok?

Tema: Dica do dia
Por: Nina Reis



Não tenha hora para acordar, mas quando isso acontecer, não tire seu pijama.
Tome café na hora do almoço. Almoce na hora do lanche da tarde e se não quiser, não jante. Ligue pra família, “pruzámigus”.  Jogue muito Candy Crush. Faça brigadeiro. Beba bastante água. Escute música no último volume. Dance sozinha, dance com a vassoura, dance na cama, afinal, você nem precisa sair dela.
E pense comigo, se o seu dia de folga for no sábado assim como é o meu, a dica é:
Aproveite ao máximo o seu único dia de folga e não dê ouvidos pra nada, nem pra ninguém, ok?

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Pra filosofar

Tema: Dica do dia
Por Taffa


"Eu achava que ter boa memória era uma dádiva. Até descobrir que a vida é, basicamente, sobre esquecer."

Então minha dica é: aprendam a esquecer. Relevem, perdoem, mandem pra luz. Não importa a expressão, pois o que vale mesmo é o ato.

Essa dica vale pro dia, pra semana, pro mês, pra vida.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Um de cinquenta

Tema: dica do dia
Por: Rosana Tibúrcio


Conselho é comigo mesmo. Dentre tantos conselhos ótimos que já dei na vida, cinquenta deles eu selecionei no meu blog Dona da Banca, neste post aqui.
E dentre eles, destaco o último, mas não necessariamente o menos importante: Você não precisa saber tudo na vida, mas é primordial saber onde pesquisar ou, então, conhecer quem sabe das coisas de ver-da-de. 


Uma linda quinta feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há, além de um post mini (iebba, eu consegui), sabedoria e humildade dessa minzinha fofis aqui. 



quarta-feira, 28 de agosto de 2013

tamo junto no tutorial

Tema: Dica do dia
Por Vanderley José Pereira
Olha eu no fim: lindo e loiro.


    A dica de hoje é simples: aprenda de modo rápido e simples a baixar séries e filme. Para tanto, siga o tutorial que se encontra abaixo. Ele está bem explicado e ilustrado. Vá , veja, tire suas conclusões e baixe o que quiser.



Beijos

Limão

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A dica de hoje é:

Tema: Dica do dia
Por Laura Reis


beba água e use protetor solar, todos os dias. Tô falando sério.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

rssss ¹ ² ³

Tema: Foto 3x4
Por Taffa



“... Eu vou pagar a conta,
A conta da tristeza,
E nisso cai na mesa o seu retrato.
Veja amigo este rosto,
É a razão do meu desgosto
É a moça dessa foto 3x4...”


¹ Não, eu não gosto dessa música.
² Não, eu não consegui pensar em mais nada.
³ Não, eu juro que não gosto dessa música.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Sem retoques

Tema: 3x4
Por: Rosana Tibúrcio

Saber que título usar antes do conteúdo do post é um avanço. Ou não? Afinal, dizem que conteúdo é melhor e mais importante que embalagem. Será? Muitas vezes o que importa é aquilo que os olhos querem captar dependendo do momento.

A mesma paisagem que viu linda um dia, tornou-se feia porque perdeu significado; o som cristalino da risada virou barulho chato e doloroso; aquela conversa enfadonha tornou-se motivadora porque surgiu interesse no que ia resultar. Ou vice-versa.

Paciente com a demora dos dias; impaciente com o tempo que passava rápido demais. Ora motivadora, ora descrente.

Olhar aquela antiga foto 3x4 resulta sempre lembranças discordantes da mesma história. Não há como, agora, retocar o que passou... nem a foto. Há apenas jeitos e jeitos de reviver o acabado.  


Uma linda quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há um trem que nem eu sei o que é. Contem-me, se descobrirem. 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Bur[r]ocracia¹

Tema: Foto 3x4
Por Vanderley José Pereira

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA DOS REGISTROS PÚBLICOS DA COMARCA DE PATOS DE MINAS – MG.

   LADYR GAGABRIEL SILVA, brasileiro, solteiro, estudante, RG: 4958135 CPF 011155571-02, residente e domiciliado na Rua dos Amores, Bairro das Consolações, Patos de Minas – MG, por sua advogada Britney Spearações Soares, vem perante Vossa Excelência para propor a presente


AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE NOME


    Nos termos da Lei 6015/73, art. 59, pelos fatos e fundamentos que abaixo são expostos:

   O nome do requerente, desde criança, foi motivo de muitos aborrecimentos para o mesmo, expondo-o sempre ao ridículo e submetendo-o a inúmeros constrangimentos, conforme será demonstrado.

    Desde que entrou na escola, o requerente passa pelos mais diversos constrangimentos no que se refere ao seu nome LADYR GAGABRIEL, sejam piadinhas durante as aulas, com destaque maior durante a chamada, feita diariamente pelos professores. Enfatizo que até mesmo os professores faziam questão de pronunciar o nome completo do requerente.

   Nesses momentos, seus colegas o apelidavam de todos os nomes possíveis e imaginários, destacando alguns como monstro, popstar, gago, ou lançavam diversas anedotas referentes ao assunto dando sempre maior destaque a seu nome.

   Era também um problema sério para o requerente conseguir uma namorada, pois ao se aproximar de alguém, sempre tinha que dizer seu nome, e isto sempre foi um pavor para o requerente. Alguns perguntavam se ele cantava como a inspiradora de seu nome e outros perguntavam se ele era gago por falar Gagabriel.

   Na verdade, segundo sua mãe, quem escolheu o nome foi seu pai, Marco Antônio Feliciano Silva, em homenagem a sua diva LADY GAGA (ver anexo I, foto 3x4 da cédula do R.G. que prova a idolatria do pai do requerente, baseada em uma foto de sua diva, anexo II)

   Inconformado com o nome, o requerente aguardou todos estes anos até poder pleitear em juízo a mudança, fazendo-a somente após o falecimento de seu pai para não aborrecê-lo ou magoá-lo.

DO PEDIDO

Isto posto requer:

   a) seja concedido ao requerente os benefícios da justiça gratuita, por ser juridicamente pobre na forma da lei;


   b) a procedência do pedido em todos os seus termos, alterando o nome do requerente de LADYR GAGABRIEL SILVA para KATYSSOM PERRYDRO SILVA, uma vez que o procedente diz que sua diva é, e sempre será, a KATY PERRY.

Nesses termos, pede e espera deferimento.


Patos de Minas – MG, 21 de agosto de 2023.

ROL DE TESTEMUNHAS:

   - Laura Guaranete Reis
   - Rafael Guaranete de Freitas
   - Limão José Pereira Guaranete
   - Rosana Tibúrcio Guaranete
   - Taffarel Brant Guaranete
   - Nina Guaranete

Anexo I
R.G de Marco Antônio Feliciano Silva


Anexo II

Lady Gaga
___________________
Oi gente.

Beijos para todos e saudades. Acho que fugi do tema, mas tem a foto 3x4. 

Limão

¹Foto retirada daqui.
Obra ficcional livremente adaptado de um texto redigido para processo jurídico, veja.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Tema: foto 3x4
Por Rafael Freitas


"Achei um 3X4 teu e não quis acreditar que tinha sido há tanto tempo atrás...
Um exemplo de bondade e respeito do que o verdadeiro amor é capaz."

Sempre gostara dessa música, Vamos fazer um filme. Era da época em que adorava Legião Urbana. Ainda gostava dela, mas ultimamente este trecho vinha fazendo mais sentido.

É que sempre achou um gesto bonito ter a foto de pessoas que amava na carteira. Como se pudesse mantê-las ali, pertinho, onde quer que estivesse, pra matar a saudade com uma olhada rápida ou poder exibir seus amores aos conhecidos. Acreditava nisso, mesmo que não levasse nenhuma foto consigo.

Ao contrário da música, era a sua foto que poderia ser encontrada um dia no fundo da carteira de alguém, numa gaveta ou no bolso de um paletó que não era usado há um tempo. Meio roubada, meio ganhada, era uma lembrança tangível dos primeiros dias de felicidade e dúvidas inerentes ao amor. Mesmo sem fugir do estigma de que ninguém fica bem nessas fotos.

Agora as coisas não iam tão bem. E a canção martelando e fazendo mais sentido. Mas  era bom pensar que, quando a tal foto fosse encontrada, assim, por acaso, a lembrança não poderia ser ruim. Seria realmente  um exemplo de bondade e respeito, do amor mais bonito que esse alguém já tivera.


Pois era assim que se lembraria: o amor mais bonito que tivera. Com ele aprendera como é, hoje em dia, que se diz "Eu te amo". Só pra completar o sentido da canção.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Tema: Foto 3x4
Por Laura Reis

Entrou na cabine meio sem graça porque precisou deixar os óculos do lado de fora. Sem eles suas olheiras eram mais evidentes e não sabia o que estaria a sua frente tão fácil assim. A luz estava um pouco fraca e só ouviu do lado de lá da máquina um: pre-pa-ra. Foi o bastante para lembrar do sucesso do momento e começar a rir (muito). Mas era anúncio de acionamento de flash. Sem graça, saiu às pressas e disse que podia ser daquele jeito mesmo. A revelação era rápida e a expressão da atendente denunciava algo. Pagou e abriu o envelope só depois de colocar os óculos e entrar no carro. O sorriso coube perfeitamente naquela 3x4. Coitadas das olheiras, tão coadjuvantes.

sábado, 17 de agosto de 2013

Demais da conta


Tema: Saudades de quem se foi

Por: Nina Reis


Saudades da Tia Celcídia, tia avó.
Os natais na casa dela eram sensacionais. Inesquecíveis os chocolates que ela pendurava na árvore e no final da festa nos levava num quarto e entregava um saquinho com muito mais chocolates.

Saudades da Vovó Lourdes. As maiores lembranças que tenho são: deitar na cama dela, ajudá-la no caça palavras e ouvir músicas no radinho preto. Sem contar na zoação que fazia com ela quando a manicure passava esmaltes coloridos nas unhas da mão. Vovó só gostava de nude.

Saudades da Tia Carminha, professora da primeira série.           
Certeza que era a mais querida do Colégio Marista.

Saudades da Vovó Gasparina. Não tem como esquecer o quanto ela gostava de contar piada e de me fazer cafuné quando ia visita-la.

Saudades também dos Mamonas Assassinas. Era muita diversão e muito besteirol, pena que se foram tão rápido.


Saudades de muita gente que se foi.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

De altruístas

Tema: saudade de quem se foi
Por: Rosana Tibúrcio

Assim que vi o tema da semana me lembrei, de imediato, de pessoas que morreram. O tema nem sugere morte.

Mesmo assim... vou falar de mortos. Ui!!

Me veio à cabeça, também, esse lance de saudade. Saudade para mim reflete coisa boa e morte... né bão não... Morte provoca, em mim, nostalgia.

Mesmo assim...

E fiquei me lembrando não de alguém que morreu pós-doença ou de velhice, me recordei de cara das mortes imprevistas, trágicas.

E duas pessoas ficaram rondando minha mente: Sérgio Vieira de Melo, cuja morte completará dez anos daqui uns dias: 19 de agosto; e Dona Zilda Arns que morreu em  12 de janeiro de 2010.

Dois altruístas e duas mortes dramáticas. A primeira delas veio de um atentado na ONU, em Bagdá e a outra de um atentado natural: um terremoto, em Porto Príncipe. Os dois morreram trabalhando naquilo que acreditavam: Sérgio em missão de paz; Dona Zilda em missão humanitária.

Sobre a morte de Sérgio Vieira fico me lembrando da imagem da namorada dele, de fora dos escombros gritando feito louca, por socorro. E ele lá de dentro machucado e vivo por mais de três horas. Odeio Al Qaeda... não sem razão. Bando de assassinos. Enfim...

Sobre a morte de Dona Zilda fico pensando: se ela tivesse um pouquinho mais à direita ou à esquerda. Porque pessoas que estavam ao lado dela, bem pertinho, não morreram. Se ela tivesse terminado a palestra um pouquinho antes. Ela estava no último parágrafo do discurso. Sa-ca-na-gem define!!!

De Sérgio sabia pouco - que era um lindo, principalmente -; fiquei sabendo mais um pouco depois de sua morte e quero saber mais lendo O homem que queria salvar o mundo, de Samantha Power - um dos livros de minha lista "vou ter esses livros" (hihihi).

De Dona Zilda eu sabia mais e admirava desde sempre, ela é a décima da lista do meu post "Quarenta e oito pessoas admiráveis"...

E nessa o Brasil perdeu dois grandes lutadores. Duas pessoas que tinham situação financeira privilegiada mas que não viviam de luxo nem para o luxo... tinham um ideal. Eram altruístas acima de tudo. Sinto saudade de ter mais gente assim para eu admirar.


Um lindo restinho de quinta-feira para todos vocês, minhas gentes, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje, além dos cof cof cof da vida há saudade de gente do bem.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Quem é?

Tema: Saudade de quem se foi
Por Vanderley José Pereira

     Sinto saudades de quem se foi. Mas seria sem graça só falar o nome e o porquê de eu sentir falta de tudo isso, então vou voltar à infância e brincar. Darei três dicas e se preparem para adivinhar!

1- Quem é, quem é???

1- Eram cinco crianças;
2- Cantavam a inocência da época;
3- A integrante principal, hoje, já até posou nua.
Já sabe quem é?

2- Quem é, quem é???

1- Ser intergaláctico que vinha de nave espacial;
2- E uma rainha e seus vassalos eram baixinhos;
3- Eu sempre mandava um beijinho especial para ela.
Já sabe quem é?

3- Quem é, quem é???

1- Au au au (latidos);
2- “Tá na mesa pessoal” marcava a hora do almoço;
3- Priscila era a musa.
Já sabe quem é?

4- Quem é, quem é???

1- Sou fã incondicional;
2- Eu queria ir de taxi com ela;
3- Para sempre serei seu anjinho.
Já sabe quem é?

5- Quem é, quem é???

1- Com ela olhei de outro modo meus “dedinhos”;
2- Sempre tinha um bom dia em sua companhia;
3- (não sei o que mais dizer).
Já sabe quem é?

       As Respostas se encontram nos comentários! Confiram se vocês tiveram infância.
___________________
Oi gente. Hoje teve uma labirintite textual. Esse bendito texto é o que tem para hoje. Desculpa e beijos a todos.

Limão

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Coisas da vida

Tema: Saudade de quem se foi
Por Laura Reis

Há quem diga que é muito fácil e comum santificar uma pessoa depois de sua morte. “Ah! Agora que Michael Jackson morreu aparece um monte de fã!”, “Até parece que Chorão nunca fez nada de errado”. Esses são só dois exemplos de gentes (famosa), né?  Eu te digo: é claro que pós-vida as coisas boas vão se sobressair (exceto categoria Hitler de gente). Afinal, pra quê se ligar nas características ruins de quem não estará mais aqui pra se defender, não é mesmo? Então se é pra lembrar que seja de coisa boa, que seja saudade boa de sentir. Ou seja: parem de ser chatos.
Inclusive eu descobri* que adorava o Chorão porque sabia todas as suas músicas e que poderia ter adorado o Michael depois que vi algumas matérias da época de seu adeus. Desculpa, gente.. É a vida.



*mentira: sempre amei o Chorão.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Das voltas que a vida dá

Tema livre
Por: Vanderley José Pereira


Futuro?
Futuro!

   Em meados de junho do ano passado defendi minha dissertação. Um momento muitas pessoas e muito sonhado por mim. Estava feliz e triste. Feliz, pois era a realização de um sonho. Triste, devido não ter passado no doutorado e, por causa disso, meu sonho teria de ser interrompido. “Isso é o fim! – pensei. Com o término do mestrado me vi sem dinheiro e sem emprego, estava praticamente decretado que teria de voltar para minha cidade natal. Jamais havia pensado em voltar, só se fosse muito bem sucedido, caso contrário seria um atestado de derrota. Ademais, eu pensava: como vou ficaria sem meu amor, sem meu companheiro?

   Sem dinheiro, a situação estava periclitante... Para economizar aceitei a proposta de um ser muitíssimo especial para mim e mudei para seu quarto. Ele perdeu a privacidade, eu economizei e nós ganhamos uma irmandade que transcende laços de sangue. Ainda assim, apesar de ter economizado, estava em uma pindaíba que só.  Já sem esperança, pois todas as possibilidades já haviam se esgotado. Eis que, então, surgiu uma luz no fim do túnel, trabalhar em uma empresa de telemarketing.  Só suportei graças ao apoio de muitos amigos, que não me atreverei elencar os nomes, para não cometer o erro de esquecer alguém. Entre um “alô, é Fulando-de-tal?” e “muito prazer, me chamo Vanderley. Falo em nome da empresa Beltrana...” fazia planos de um futuro longínquo: eu casado, em minha casa, com conforto e amor. Nesta empresa, apesar dos pesares, não posso reclamar, tive bons momentos e fiz bons amigos.  Em meio a tudo isso, tentei novamente o doutorado, tive êxito, mas não o suficiente. Outra uma vez, tive de deixar meu sonho para depois.  Mas, nem só de tristeza foi essa fase, pois um dos momentos mais especiais de minha vida aconteceu aí. Eu me casei.

   Casado, ou seja, pleno, feliz, e no Telemarketing. Tudo estava bom, ou melhor, quase tudo. Faltava um emprego que me satisfizesse. Até senti o gostinho desse emprego, dando aula para uma pós-graduação, mas foi por pouco tempo, era temporário. Mas graças a mais um anjo, que sempre vem a me acolher nesta vida, eu consegui. Fui indicado para trabalhar em uma empresa de sementes. Área essa que me preparei para atuar. Pronto, tudo perfeito.  Estava casado, feliz e realizado profissionalmente, mesmo sem o “Doutor” no nome. Final feliz. NÃO, minha vida está longe do fim.



   E como não poderia deixar de ser, a vida é dinâmica e nos reserva surpresas, e mais um anjo apareceu. Fui convidado a ministrar aula de armazenamento de semente para uma faculdade. Eu terei minha turma, minha sala, meus alunos. Eis a realização! Além disso, tive o autoconhecimento e aceitação com minha mãe. Então, neste momento de minha vida, eu estou, sim, feliz. Ah, só para constar: estou me preparando novamente para o doutorado, me aguardem.

_______________
Oi gente. Hoje estou aqui para dar um respaldo, bem como compartilhar os ultimos acontecimentos da minha vida com vocês. Tudo isso se resumo em: felicidade plena!

Beijos!

Limão

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Como transgredir sem culpa...

Tema livre
Por: Rosana Tibúrcio

As reticências do título indicam realmente hesitação de minha parte: não é uma afirmação, não é uma pergunta, não é, também, uma interjeição. Mas chega perto. Da interjeição!

O título é um papo que tenho comigo mesma quando estou nessa fase de exaustão absurda. Fase que chega quase todo ano e nunca sei, exatamente, quando virá. Nesse ano a exaustão veio em agosto para meu desgosto maior (oi criatividade!).

Não sei qual o melhor remédio para isso. Minto. Sei: férias. Mas férias? Não temos!!

Defino exaustão como um cansaço elevado à quinquagésima quinta potência. E o que é pior: o cansaço com culpa. Porque não consigo fazer nada muito direito: é a senzala intelectual que interrompo a cada meia hora; é o estudo, com edital de concurso ao lado, cujos itens demoram séculos a serem apreendidos/esgotados; é a pia que não deixo limpa e seca como gosto; é a roupa que não quero lavar, muito menos apanhar do varal, dobrar e guardar; é a comida que não quero fazer; é o post do Guaraná que elaboro a passos lentos e pesados; é a Aninha que adormece.

Para os últimos itens é que clamo a transgressão sem culpa. Melhor dizendo: a transgressão por necessidade. Porque nesse período de exaustão queria mais era ficar de pernas para o ar na TV vendo minhas séries ou de pernas esticadas na cama, lendo meus livros ou de bunda na cadeira vadiando na internet. Mas, também, não faço nada disso. Se tento vem uma culpa estranha. E queria muito aprender como transgredir sem culpa... podia ser por uma semana só.

Penso que depois de todo esse mimimi meu post pode terminar com uma interrogação. Só que agora não será mais uma pergunta simples como o título, há complemento: como transgredir sem culpa, com trabalhos para concluir (graças a Deus!), contas para pagar e um futuro incerto?
Grata!!



Uma linda quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar - mesmo exausta -, e hoje há reticências, perguntas e interjeições. Assim como a vida.  


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Pra você eu digo sim!

Tema livre
Por Laura Reis


Era uma vez alguém que, no tempo de se pensar em príncipes encantados e amor eterno, fez uma lista do que seria, de fato, o “cara perfeito”. Nessa mesma época também dizia (para si mesma) que casamento era uma coisa totalmente fora de cogitação.
O tempo passou e aqueles itens que tinham até “tatuagem” no meio, foram esquecidos, dando lugar à dura realidade de que ninguém é perfeito – que dirá um “cara”. O tal do casamento continuava não agradando muito, onde já se viu passar décadas com UMA pessoa do lado? Tudo bem, algumas raras cerimônias já emocionavam, sim.
Atualmente, quem diria, tem até board no Pinterest com inspirações pra festa e troca de e-mails com “nossa sala pode ser assim”.


É interessante ver que, no fim das contas, não é uma crença ou decoração específica que faz a diferença, é a vontade de dizer que “sim” pra uma pessoa.

sábado, 3 de agosto de 2013

Num pode mesmo

Tema: Não pode falta no meu casamento
Por: Nina Reis



Aqui em Brasília, tenho uma vida tranquila e não posso reclamar de nada.
Claro que vivo altos e baixos, afinal, não sou diferente de muita gente.
Quando meu casamento acontecer, sei que não terei festa de arromba, nem nada tão pomposo, aos olhos de outras pessoas, claro, mas a minha festa será totalmente inesquecível, assim espero. 
Quero chuva de arroz, corte na gravata, buquê na igreja e buquê para as solteiras.
Também quero comida boa e muito muito brigadeiro e beijinho,
Mas assim, o que quero mesmo, não pode faltar e num pode mesmo é o marido. Porque assim, num tá fácil não arrumar um homem aqui nessa Brasólia.

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Caso

Tema: não pode faltar no meu casamento
Por Taffa


Apressado, abotoou o paletó e pegou um cravo branco e delicado que estava num copo d’água próximo ao espelho. O interfone tocou novamente e ele entoou um sonoro “já vou” – que, obviamente, nunca foi ouvido por quem estava do lado de fora. Em questão de segundos deu uma última olhada no próprio reflexo e desceu as escadas, ainda segurando a flor.

Na calçada se deparou com seus dois grandes amigos do colégio, ambos presentes naquele dia tão especial. Conferiu os bolsos e encontrou as chaves do carro e o celular piscando um led azul que significava mensagem nova. Repassou as chaves pro colega motorista da vez e já teve a atenção chamada pelo outro, pois estavam atrasados e a cerimônia começaria em menos de meia hora.

Todos dentro do carro, diversas ruas no trajeto e nenhum semáforo fechado. “Dia de sorte”, pensou, assim que estacionaram numa viela próxima à igreja e entraram pela porta que dava na sacristia. Os assentos estavam quase totalmente ocupados pelos convidados, flores brancas e tecidos leves decoravam todo o salão e, lá no fundo, próxima a uma grande e velha cruz, uma vela de chama dourada queimava vagarosamente.

Antes de sua entrada, acenou para uma tia e pediu para que colocasse o cravo em sua lapela. Precisava de mãos femininas pra realizar um ato tão delicado e, em poucos segundos, ajeitou pela última vez o terno que agora se mostrava bem mais destacado. Sentiu uma pontada no bolso interno do paletó e presumiu que fossem aqueles papelões de enchimento que esculturam o corpo masculino. Ouviu seu nome, escutou a música e logo entrou de mãos dadas com sua mãe, encontrando seu pai, sogra e padrinhos já os aguardando nas primeiras fileiras.

Foi quando se pôs de frente para todos, aguardando o grande momento. Lembrou-se que o celular estava no bolso e discretamente retirou-o para olhar de quem era aquela tal mensagem de antes. O número era desconhecido e as palavras apenas diziam “olhe em seu bolso do paletó”. Imediatamente enfiou a mão e percebeu que o que antes o havia espetado não era enchimento, mas um broche que segurava um papel embolado. O acessório ele já conhecia, pois era um presente que havia dado. Num movimento abriu o embrulho e encontrou – ao mesmo tempo em que deixou cair sem querer um anel que estava lá dentro – um bilhete escrito às pressas com tinta de caneta vermelha:

“Você realmente se preocupou com tudo: decoração, convidados, festa... Escolheu cada guardanapo e até mesmo o que nós dois usaríamos neste dia. Pena que, tentando me trazer pra perto, acabou me deixando muito mais longe. Um casamento é feito do presente de dois; do futuro de ambos; de decisões conjuntas. O que se escolhe para as festas são detalhes e, nessa multidão de decisões tomadas sozinhas, acho que uma peça foi esquecida e faltou para fechar seu casamento perfeito. Adeus.”

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Esperanças de querer

Tema: não pode faltar no meu casamento
Por: Rosana Tibúrcio
Imagem

Para mim, falar sobre casamento é complicado. Juro. Sobre o meu (oi?) então... é quase uma piada. Ex-casada que sou, dedo podre e anciã, muito provavelmente não me casarei de novo. Quase impossível!!!

Mas a vida é uma caixinha de surpresa...

Sendo assim, não quero que falte no meu casamento (não há nada no tema indicando que TENHO que falar do evento em si) tudo que o Almir Sater canta na canção "É necessário", cujo autor é Geraldo Espíndola.

Afora aquelas coisas que são meio essenciais ao homem ideal com quem me toparia casar pela segunda vez: senso de humor, inteligência e tesão, não poderia faltar no meu casamento, nada mais, nada menos que a DELICADEZA.

Sabem aquele lance do "Pequeno príncipe"? Se vou te encontrar num sei que horas eu me preparo desde às tantas? Isso! Meio que por aí "É necessário, você preparar seu amor, arrumar sua cama, acender sua chama, para me receber essa noite, para não pretender mais que sou, para se proteger... ninguém vai nos fazer mal". Que coisa mais linda, meu Deus!!! No meu casamento não pode faltar esse cuidado: um cuida do outro e ninguém nos fará mal.

No meu casamento não pode faltar o acolhimento, assim como diz na canção: "É importante, você me saber. Acolher, como eu colho em você... esperanças de querer..."

Não pode faltar no meu casamento o comprometimento que vai além das convenções, das leis, do papel assinado, da benção do padre, da anuência dos padrinhos e da aliança que aperta, muitas vezes, o dedo. Para mim não pode faltar algo muito mais forte que isso tudo. Isso tudo que todo mundo tem. Quero algo diferente, só meu e do meu parceiro: "E deitar ao seu lado, de noite... e deixar que a paixão me domine. Num abraço pretender ser mais forte do que as leis que me prendem a você..."

No meu casamento não pode faltar a entrega total. Dou meu coração e tenho um coração de volta. Ou não dou nem tenho. Só entro e deixo entrar, assim, sem entrave: "quando você cai dentro do meu coração é como se o sol e a lua se esparramassem pelo chão..."

Falando em chão...  o que não pode faltar no meu casamento é tão, mas tão utópico que de esperança pula para sonho... de sonho pula para o impossível. Querem mais motivos, além da idade e da falta de pretendentes, para não me casar de novo?

Mas se eu me casar... não podem faltar: a delicadeza, o comprometimento, o acolhimento e as esperanças todas de querer...



Um lindo resto de quinta-feira para todos vocês, meus amores, pois nas quintas há sempre algo diferente no ar e hoje há esperanças... esperanças de querer. Quem nunca???