quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Reino Fabuloso

Tema: Um conselho para Aninha.
Por: Vanderley José Pereira



 – Oi Aninha tudo bem? Sei que você é uma criança fora do comum: esperta e experta. Mas, hoje quero que seja criança, pois vou contar uma estória de um reino encantado chamado Fabuloso a você, e assim te ensinar muito da vida.


Reino Fabuloso


   Era uma vez, em uma terra muito distante, um reino chamado Fabuloso. Lá, em meio a bosques de macieiras, jardins de lírios, montanhas com cumes sempre nevados, rios com peixes de todas as cores e lagos repletos de cisnes, vivia um príncipe chamado Maurício. O príncipe era um jovem como qualquer um, cheio de vida e buscando a liberdade. 

   Príncipe Maurício saía todos os dias em seu cavalo, galopando e desbravando cada centímetro de seu reino, numa busca incessante de algo que nem sabia o que era. Todas as vassalas o olhavam com um olhar desejoso e malicioso. Ao voltar para seu humilde castelo, que de humilde não tinha nada,  passava entre os feirantes, na maioria nômades e que estavam apenas de visita. 

   Por ser um reino conhecido por acolher as diferenças e as minorias, sempre aparecia uma ou outra pessoa estranha. Destes se destacava o sóbrio Mula-Feio: homem poderoso, com muitos seguidores, hábil com palavras. Ninguém o dirigia a palavra ou ousava proferir seu nome. Tamanha era a influência do dito-cujo que logo ele passou a ser conselheiro do rei. O rei, homem bondoso e inocente, foi se encantando com as promessas de graça até que virou uma marionete nas mãos do poderoso malfeitor. 

   O rei era famoso por ter uma visão ampla e aberta ao diálogo, viu-se com tapa-olhos, um ditador; o rei que era famoso por não julgar levianamente prendeu qualquer um que o criticasse, dentre outros desmandos mil, obra e graça do desventurado por intermédio do pobre rei. O único que se atrevia contra sua tirania era Maurício. O infeliz, com medo da rebeldia do herdeiro do trono, logo fez a cabeça do rei: “Maurício está enfeitiçado e a cura é o casamento, indico a Gambe”. Gambe era sua enteada: jovem, calada, com cabelo rapado, sempre acuada pelos cantos e malvestida, uma desvalida aos olhos de Mula-Feio. O rei não titubeou e ordenou o matrimônio. Era sabido pelo rei que o jovem Maurício era diferente dos outros rapazes, que admirava outras belezas. O príncipe era gay! E, até então, prometido ao duque de Glamour, com as bênçãos de seu pai, afinal o duque era honrado. Mala-Feio como oráculo do reino induziu que tal aceitação traria a ruína ao reino. Então, a caça às bruxas começou. O príncipe viu-se obrigado a casar ou seu amado seria preso.  

   No grande dia para Mala-Feio, dia de sua redenção sobre aquele reinado, Gambe organizou os rebeldes (homem, mulheres e crianças que admiravam o bom coração do príncipe e que veneravam o duque, pois ele era um bom homem, justo, bondoso e generoso), juntou as provas contra o Mala-Feio e invadiu seu casamento abrindo os olhos do rei. Mala-Feio foi deposto de seu cargo, Gambe o substituiu e o príncipe casou com seu amor, o duque de Glamour.  E todos foram felizes para sempre...


 – Aninha, desta estória e de seus personagens tiramos algumas lições, são elas:

Rei: Seja questionadora, tenha opinião própria, não se deixe cegar;

Mala-Feio: Não seja egoísta, não seja invejosa, não seja leviana, não julge;

Gambe: não julgue pela aparência, não se deixe abater;

Príncipe Mauricio e duque de Glamour: faça o bem que o bem volta a você e lute pelo amor.

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Boa quarta a todos e um beijo especial com gosto de limão a Aninha...

13 comentários:

  1. "Não seja egoísta, não seja invejosa, não seja leviana, não julge."

    Isso é pra ser usado como um mantra, e não só pela Aninha!

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  2. Posso ser sincera? Não entendi nada dessa história, mas da conclusão da história eu entendi.

    Achei muito pesada a palavra leviana. assim, para ser direcionada a uma criança. Mas tudo bem, os conselhinhos no final da história são interessantes.
    E olha, tranquilize-se, já faço tudo isso, mas me alegra saber que estou no caminho certo.

    beijos Vanderley. Não sei porque te chamam de Limão, você me parece tão doce...

    Aninha.

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  3. Um conselho: eu mudaria os nomes desses personagens. São feios.
    beijos, e que todos sejam felizes para sempre.
    Aninha.

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  4. Desculpa aninha...minha intensão era te entreter com uma estorinha, acho que o tiro saiu pela culatra

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  5. Por que você me pediu desculpas Delei? Não entendi. Você está muito complexo. Eu gostei da conclusão da história. Eu não uso mais a palavra "estória" para diferenciar uma história verdadeira de uma história inventada.
    A minha professora me disse que a palavra estória é bem ultrapassada e que história se usa para as duas situações.
    Estou te contando isso, pra gente não ficar nessa guerrinha de "estória" e história tá? E para você se atualizar.

    Mas o que é culatra??? Parece nome feio.

    Beijos Limãodeleizinho. E já te amo, viu? Me falaram que você é o mais fofo de todos do Guaraná com Canudinho. Que onde você está tudo fica mais alegre e melhor.
    Acreditei. Doida pra te conhecer.

    Mais beijos de Aninha.

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  6. maurício: mattar ou manieri (escreve assim)?

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  7. vassalas: aulas de história da professora eunice, no fo-ro.

    [ou não]

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  8. que construção de história joia.

    a história "em si" achei meio pesada, mas ok, ok. Aninha entendes.

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  9. Adorei o Delei....


    Sou o mais fofo dos guaranetes. lalalalalal la la

    Eu adorava história, estudava por conta própria, algumas coisas ainda lembro...


    Só uma curiosidade que não tem nada a ver... minha professora de geografia chamava América... (sou louco, sei que não tem contexto, mas deu vontade de falar)

    aninha quando eu te ver, eu explico essa palavra, ou então me passe seu e-mail que explico direitim

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