Tema D.R.'s
Por Rafael Freitas_
A cerimônia estava para começar. A igreja fora ricamente decorada com flores brancas. Copos de leite. Ou eram rosas e margaridas? Isso não era importante.
O vestido branco todo bordado. Os cachos cor de mel da dama de honra. As lágrimas da mãe do noivo. A ausência do pai falecido. As músicas escolhidas com tanto cuidado.
Nada era importante.
Aquele era o momento e ela não poderia esperar mais. Muitas coisas mal resolvidas já haviam ficado para trás e ela não poderia cometer o mesmo erro. Agraciada com toda solenidade, com o perfume de amor, das promessas e sonhos, nem esperou que o padre anunciasse o tão famoso “que fale agora ou cale-se para sempre”. Ela sabia que isso era coisa de novela. Foi então que a mulher de vestido vinho brilhante, cabelos loiros presos atrás, acompanhada pelo rapaz de terno cinza e cara sem graça começou. Olhos furiosos e frases ríspidas roubando a cena. Incomodando.
Discutiam a cena de ciúmes da noite passada. O atraso dele ao ir buscá-la no cabeleireiro. A cor da gravata que não combinava com seu vestido. A última vez que foram a um bom restaurante. A falta de interesse dele pela família dela. Ele, por sua vez, reclamava da prisão que o amor havia se transformado. Das peladas que não pode curtir com os amigos. Do vexame dela na porta do bar. Do tempo que estavam sem fazer amor.
Ali no altar, na presença de todos os convidados. Eles que eram testemunhas do casal que deveria ser o mais importante da festa. Agora eu era testemunha de tamanha grosseria e falta de consideração: estava sentado atrás dos tais padrinhos [ridículos].
Sempre acreditei que discutir a relação era necessário. Talvez seja quando os amantes estão abertos para ouvir e compreender o outro; quando os argumentos estão baseados no respeito e se a discussão se parece mais com um papo de amigos que com uma briga de pai e mãe.
Não era o caso. Cobranças e alfinetadas não fazem um amor melhorar. Nem reacender. Só machucam mais. Desgastam.
A prova dos nove: o namoro dos padrinhos desagradáveis acabou.
O casamento de que foram testemunhas não.
O vestido branco todo bordado. Os cachos cor de mel da dama de honra. As lágrimas da mãe do noivo. A ausência do pai falecido. As músicas escolhidas com tanto cuidado.
Nada era importante.
Aquele era o momento e ela não poderia esperar mais. Muitas coisas mal resolvidas já haviam ficado para trás e ela não poderia cometer o mesmo erro. Agraciada com toda solenidade, com o perfume de amor, das promessas e sonhos, nem esperou que o padre anunciasse o tão famoso “que fale agora ou cale-se para sempre”. Ela sabia que isso era coisa de novela. Foi então que a mulher de vestido vinho brilhante, cabelos loiros presos atrás, acompanhada pelo rapaz de terno cinza e cara sem graça começou. Olhos furiosos e frases ríspidas roubando a cena. Incomodando.
Discutiam a cena de ciúmes da noite passada. O atraso dele ao ir buscá-la no cabeleireiro. A cor da gravata que não combinava com seu vestido. A última vez que foram a um bom restaurante. A falta de interesse dele pela família dela. Ele, por sua vez, reclamava da prisão que o amor havia se transformado. Das peladas que não pode curtir com os amigos. Do vexame dela na porta do bar. Do tempo que estavam sem fazer amor.
Ali no altar, na presença de todos os convidados. Eles que eram testemunhas do casal que deveria ser o mais importante da festa. Agora eu era testemunha de tamanha grosseria e falta de consideração: estava sentado atrás dos tais padrinhos [ridículos].
Sempre acreditei que discutir a relação era necessário. Talvez seja quando os amantes estão abertos para ouvir e compreender o outro; quando os argumentos estão baseados no respeito e se a discussão se parece mais com um papo de amigos que com uma briga de pai e mãe.
Não era o caso. Cobranças e alfinetadas não fazem um amor melhorar. Nem reacender. Só machucam mais. Desgastam.
A prova dos nove: o namoro dos padrinhos desagradáveis acabou.
O casamento de que foram testemunhas não.
Quando você voltar
ResponderExcluirLegião Urbana
Vai, se você precisa ir
Não quero mais brigar esta noite
Nossas acusações infantis
E palavras mordazes que machucam tanto
Não vão levar a nada, como sempre
Vai, clareia um pouco a cabeça
Já que você não quer conversar.
Já brigamos tanto
Mas não vale a pena
Vou ficar aqui, com um bom livro ou com a TV
Sei que existe alguma coisa incomodando você
Meu amor, cuidado na estrada
E quando você voltar
Tranque o portão
Feche as janelas
Apague a luz
e saiba que te amo...
Boa tarde de chuva pra todo mundo!
ResponderExcluirEu não sei brincar de título, não.
ResponderExcluir=[
Rafael Freitas disse...
ResponderExcluirEu não sei brincar de título, não.
=[
é.. realmente
ahsuihasuihasuihisuhas
aqui.. é verdade ou ficção?
ResponderExcluirmimconta
tá vendo né?
ResponderExcluirdr só atrapaaalha!!
O pior é que foi verdade, maninha!
ResponderExcluirEu continuo não sabendo brincar de título...
ResponderExcluir=[
Sugestões pra título do post:
ResponderExcluir1. Eu não vi isso!!
2. O xilique fora de hora
3. Inda bem que não eram casados
4. Tudo tem seu tempo, caralho!!
5. A ausência do pai falecido ?!?! [hahahahahaha]
6. Quero ver sangue rolar no copo-de-leite da noiva
7. Vamos acabar com essa pasmaceira
8. Me convidou? Agora aguenta...
9. Nada era importante, até que...
10.Chora agora, mãe da noiva.
De nada,Filhote. Eu sou muito boUUUaaa e generosa.
Ai, gente, eu SE divirto!
ResponderExcluirQuer brigar? Tudo bem, mas eu me recuso a brigar em público.
Porra meu, que grosseria. Nada mais ridículo que brigar ou ficar se agarrando em público.
Eu me acaba de rir com minhas sugestões de títulos.
ResponderExcluirAi ai, tô fudidaça na quinta. Esse tempa é um porre, porém, inevitável.
5. A ausência do pai falecido ?!?! [hahahahahaha]
ResponderExcluir6. Quero ver sangue rolar no copo-de-leite da noiva
voto neles
Tá, foi bonitinho essa tentativa de uma poesia-sei-lá-o-quê.. mas confundir copo-de-leite com rosa e margarida... hahahaa
ResponderExcluirVamu interná o moço de terça...
hahahahahahaha
"6. Quero ver sangue rolar no copo-de-leite da noiva" é o melhor.
ResponderExcluirsem mais.
Gente, esse meu recado aqui foi um trem estranho. Deve ser esses alfinetinhos do Filhote: medAAA!
ResponderExcluirEu me acaba de rir com minhas sugestões de títulos.
Ai ai, tô fudidaça na quinta. Esse tempa é um porre, porém, inevitável.
BEM FEITO PRA MIM!!!
Só pra frisar: eu nunca confundiria copo-de-leite coim rosas e margarida, tá?!
ResponderExcluirÉ tudo culpa da licença poética!
E eu acho que preferia o título do pai falecido, ou então do choro da mãe da noiva.
ResponderExcluirMas o sangue no copo-de-leite ficou legal tb.
E como eu sou um cara muito democrático, aceito opiniões!
Essa música tá muito dramática.
ResponderExcluirVou trocar, posso????
acho q eu sou o único homem no mundo q gosta e insiste em Drs... acho válido, necessário e sinto necessidade venal de saber como a outra parte tá encarando a realidade compartilhada...
ResponderExcluir"da prisão que o amor havia se transformado", quem uma frase mais poética, real e fatalista q essa?! ela resume o texto, mas, q bom, não resume o amor!!!
ResponderExcluire eu ainda voto pelo título original... já imaginou alguém dando palpite no "Dom Casmurro": - Não, Machado, bota Olhos de Ressaca, ou Dúvida, e etc...?!
ResponderExcluirA gente mete a colher!
ResponderExcluirMeu Deus .. que título é esse?
ResponderExcluir.
.
aff .. se eu estivesse atrás desse casal, sei não .. ou daria uma porrada nos dois ou teria uma crise de riso.
.
Filhote dos títulos sugeridos aqui por mim, a boUUUa o melhor é:
ResponderExcluirChora agora, mãe da noiva...
hehahaha