Tema: D.R.'s
Por Rosana Tibúrcio
As D.Rs são multifacetadas* e quem há de negar? Elas me remetem à mentira, à esperança e à desculpa.
Tentar explicar...
Mente, afinal, quem diz que não provoca, que nunca inicia uma D.R. Qualé owww do engodo. Se há relacionamento, há D.R.’s. Impossível não haver, pensem comigo. Pode acontecer que essa “discussão”, iniciada por você, não seja um barraco. Bo-ni-to: parabéns!!! Fez mais que a obrigação, aliás. Coisa mais feia é barraco, tá doido...
Eu poderia escrever um livro de autoajuda (hahaha adoUUUro brincar que quero ser bobinha) só sobre essa temática. Porque, não sei se vocês sabem, os escritores de autoajuda, na sua maioria, têm receita certa pro outro, mas são incapazes de fazer igual pra vida deles. Ou então, assim como eu, dizem: “nó, se eu tivesse outra oportunidade faria desse e desse jeito.” Passou, fiota, já era!!
Todo mundo (leia-se, guaranetes, convidetes e visitetes) sabe que sou muito boUUUa, né? E humilde.
Então, sugiro que vocês tentem seguir algumas dicas da pessoa aqui e, assim, fazer da D.R. um meio pra fortalecer o amor que você e seu amado têm. Olha só:
- Jamais discuta na cama. A não ser que você queira fazer um fuc fuc dos deuses (porque a irritação, às vezes, provoca tesão) e depois ficar com a sensação de que foi usada pra ficar em silêncio. Só que, bobinha: dá um vaaaaaazioooooooo que não cabe em lugar nenhum.
- Deixe a raiva passar. Seja grande, respire fundo e quando as coisas se acalmarem chame o sujeito pra dar uma voltinha, ir num lugar neutro e, de preferência, público e lá sim, aparar as arestas.
- Não deixe acumular reclamações. Saiba distinguir uma besteirinha de um assunto mais sério. Besteirinha a gente resolve no dia-a-dia, na hora: “porra, me deixe ler sossegada”, por exemplo. Agora, ajuntar isso e mais o fato dele ter esquecido a colher fora da pia e, num belo dia, toda séria, dizer data e hora de quando isso tudo aconteceu, nem Devanir Arantes** dá conta de você, perua....
Bom, eu poderia enumerar ene coisas aqui, mas sem paciência...
Aliás, se você tiver sem paciência não use a D.R como desculpa pra descarregar sua raiva no amado, porque se fizer isso, cê tem mais é que ficar sozinha, baby.
As D.R.’s são assim: como sintoma de que o amor existe e merece ser cuidado, há cura neste caso; como uma doença terminal e indica que o amor já morreu; basta ter coragem e enterrá-lo.
Um lindo restinho de quinta-feira pra vocês, meus amores, pois nas quintas há algo diferente no ar e hoje houve e há por aqui um tempo corrido, mas deu pra eu expor um pouco de minha labirintite textual.
*amanheci com essa palavra na cabeça e achei de usá-la aqui... hauhaushsus
** que me perdoem os leitores da pessoa, mas nem sei quem é; cliquei no google e foi o primeiro que me apareceu...