Coração de mãe

Tema: Se pudesse ser uma cor, seria..
Por LauraReis

imagem roubadinha do blog da @bia_martinss

No meu primeiro dia de aula, que no caso foi o segundo dia de aula da faculdade [RÁ!], a professora fez uma leve dinâmica na qual deveríamos escrever uma palavra ou fazer um desenho que simbolizasse a gente mesmo.
Lembro que não havendo nenhuma ideia magnífica na minha linda cabeça oca eu escrevi BRANCO. Assim, grandinho, no meio da folha de fichário que também estava toda em branco.
Minha reles explicação, muito tímida, por sinal, foi que eu era uma pessoa calma [inicialmente falando... ok?] e essa era uma das características simbólicas dessa cor; que eu tinha a pele branca e que, bom.. sempre rolava um branco.
Algumas pouquíssimas pessoas esboçaram um pequeno sorriso, mas eu achei aquilo tão engraçadinho [pra variar..]. E agora, peço licença para acrescentar mais justificativas à minha [in?]feliz escolha.

O branco é a cor da renovação, é o maior símbolo do Ano Novo e, vá lá, não há festa mais bonita e que mereça mais fogos de artifício que essa, não é mesmo, minha gente?

Essa cor não está necessariamente vazia, meus amigos. Ela simplesmente está aberta, disponível e de braços abertos para receber/abrigar/acompanhar qualquer outra cor que seja. Aliás, essa é a minha interpretação, porque, vocês sabem que [fisicamente falando?] o branco é a junção de todas as outras cores, reflete todas elas e não absorve nenhuma e por isso é tão claro [diferente do preto que absorve tudo e, por isso, quando usamos uma camiseta preta sentimos tanto calor]. O branco é praticamente coração de mãe. E esse jeito de ser eu sei bem como é.
Então é isso... pra pintar o arco-íris é necessário ter o branco e, se alguém estiver a fim... #TAMOJUNTO!


Ps.: procurando sobre a cor no nosso amigo encontrei uma explicação filosófica de um parente #heh e, é claro, aquelas gracinhas magníficas. [e que, por sinal citam o meu branco]