Tema: Como faço meus posts
Por Laura Reis
Escrever não é das tarefas mais simples que um ser humano
pode executar e, convenhamos, todo mundo tem o seu segredinho aqui, a sua
maniazinha de lá e, claro um sonho de ser aquele escritor já generalizado
dentro da mente de cada um de nós. Nesse meu sonho eu faria o seguinte: todos
os dias, no mesmo horário, computador ligado, mente desperta, colocar uma
música ambiente que não se sabe da letra nem da melodia, fazer algumas
pesquisas literárias, para usar de referência, abrir o “papel” em branco e
começar a digitar como num passe de mágica, todo o texto, de cabo a rabo – com o
perdão da expressão. Revisar uma vez, só pelo prazer de ver como ficou
excelente e, pronto, postar.
No meu caso, não há um certo padrão, é claro. Por que “claro”,
Laura? Porque, meu querido, é raro que tenhamos um padrão na vida dessa que vos
fala, sendo esse não-padrão, padrão. Em alguns dias não ligo música alguma e
tudo flui como aquele escritor modelo lá de cima. Noutros (como hoje?) preciso ouvir
aquela melodia chiclete que pregou no meu ouvido pra sossegar, de fato.
Normalmente já deixo alguns documentos criados e nomeados com o tema da semana,
mas hoje? Hoje abri e comecei com o “Documento1” mesmo. O que costuma se
repetir, nessa via sacra, é a parte do começar o documento com essa coisa de “Tema:
“ “Por Laura...” e, sim, o título sempre
fica por último – aposto que aquele escritor ali de cima colocou o título de
uma vez só, e não ficou nessa ferrenha luta consigo mesmo usando uns 5 e
optando pelo décimo que nem estava cogitado.
Em alguns dias escrevo horrores e saio apagando, noutros (em
falta) consigo me resumir em um microparágrafo e fica tudo ótimo. Nos últimos
tempos tenho escrito um monte e apenas permitido que todo esse monte fosse lido
pelo mundo (que dó...). Mas aí tem a revisão e revisar é comigo mesmo, né?
Porque é uma, duas, sete vezes e troca palavra e muda de ordem e volta tudo
como no início ou fica totalmente diferente da intenção inicial – se é que ela realmente
existiu.
Quando estou mais comprometida, costumo escrever antes das
19h e programar para que o texto seja publicado nesse horário, ou meia hora a
mais ou meia hora a menos. Mas em dias como o de hoje, em que apenas escrevo e
escrevo sem parar e, sim, já meio atrasada com esse compromisso de segunda, é
mesmo depois daquelas revisões que o botão de publicar é clicado de uma só vez,
na vaga esperança de que essas palavras sejam felizes. Ou façam.
Maravilhosa!!!
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